Faz sentido optar por softwares pagos ao invés dos softwares gratuitos?

Por incrível que pareça, sim! Embora tenhamos a disposição de uma grande gama de softwares gratuitos, muitas vezes só teremos determinados recursos e funcionalidades disponíveis com as opções pagas, embora nem sempre ofereçam uma boa relação de custo vs benefício. Além disso, ao optar pelas soluções pagas (seja através da aquisição de uma licença de uso ou pagamento de uma subscrição), poderemos contar com o suporte técnico e a garantia do fabricante…

“I started my computing journey in the shareware era, first with ProDOS on an Apple IIc, then the MS-DOS years, so I’m no stranger to searching for free software to use on my computers. Most of my university time was spent with free software packages, other than those that the school supplied for us. After those years, to keep a particularly underpowered dual-core laptop going, I ran various Linux distributions, trying out new packages and software constantly to find things that fit my needs.”

— by XDA Developers.

Eis, a opinião de Joe Rice-Jones (editor do portal XDA Developers), que passou de buscar soluções gratuitas para perceber o valor das alternativas pagas. Inicialmente, ele investiu muito tempo procurando ferramentas gratuitas para atender suas necessidades diárias, mas frequentemente encontrava limitações e ineficiências. Essa experiência levou à conclusão de que a busca por opções gratuitas, às vezes, resultava em perda de tempo e resultados inferiores. Com tentativa e erro, Jones descobriu que softwares pagos geralmente oferecem melhor suporte, mais confiabilidade e recursos que as versões gratuitas não têm.

O investimento em ferramentas pagas se traduziu em maior produtividade e uma experiência de uso mais fluida. Ele destaca que, embora o software gratuito seja atrativo, pode não ser a escolha mais eficiente ou eficaz, especialmente quando tempo e funcionalidade são essenciais. Ele também aborda implicações mais amplas nas escolhas de software, mostrando como pagar por ferramentas ajuda a sustentar os desenvolvedores e a continuidade dos projetos. Ao escolher opções pagas, os usuários contribuem para que haja atualizações constantes, melhorias e suporte ao cliente, aspectos muitas vezes ausentes nas versões gratuitas.

Por fim, a sua experiência reforça a importância de avaliar um software não apenas pelo custo, mas pelo valor total que ele entrega (TCO). Embora o software gratuito tenha seu lugar, reconhecer quando uma opção paga oferece vantagens superiores pode levar a resultados melhores, além da maior eficiência. Isto incentiva uma mudança de mentalidade: deixar de buscar apenas o que é grátis (e/ou livre) e passar a valorizar os benefícios que vêm com este investimento. Isto também serve como uma reflexão sobre o equilíbrio entre custo e qualidade na hora de escolher ferramentas digitais.

E o que isto tem a ver com o Software Livre? Embora muitas vezes seja “tratado” como software gratuito (em vista da obrigatoriedade da disponibilidade do código-fonte), na prática ele também poderá ser comercializado sob os mesmos moldes que o software proprietário e assim, oferecer os mesmos (e outros) benefícios. Em geral, as empresas acabam adotando a modalidade da subscrição, entregando o software de código aberto desejado e oferecendo serviços agregados, como suporte técnico, atualizações (através do acesso aos repositórios oficiais) e recursos extras, para atender as necessidades dos assinantes.

Mesmo assim, prefiro contar com as opções livres (e gratuítas)… &;-D

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