E lá vamos nós: usuário “exclusivo” do Windows resolve experimentar…

… o Linux Mint e (não contrariando as minhas expectativas) gostou do sistema! Migrar do Windows para os sistemas GNU/Linux (ao contrário do que muitos pensam) não é uma tarefa complicada, ao menos em termos técnicos. As distribuições GNU/Linux evoluíram de tal maneira, que usá-las em PCs desktops e portáteis não só entrega experiências agradáveis e positivas, como também até superam o Windows sob muitos aspectos. No entanto, grande parte dos usuários que o experimentam acabam rejeitando (e criticando) o GNU/Linux, por não se sentirem familiarizados com o novo sistema. Como diz o velho ditado, “se mudarem a cor da grama”

“I don’t really know any operating systems other than Windows. I got started with it as a small kid with Windows 3.1, and from then on, I’ve been stuck on Microsoft’s operating systems. Windows 95, 98, XP, Vista, 7, 8, 10, 11- you name it, I’ve used it. But I’ve never owned a Mac, and I’ve never properly used Linux before. I say “properly” use Linux because I gave it a try around 2010. I can’t remember what distro I used, but all I can remember is trying to brute-force all the stuff I used on Windows onto Linux via WINE and failing pretty spectacularly. I shelved Linux as a weird, obtuse OS and shelved it for 15 years. But now, things are changing…”

— by XDA Developers.

Simon Batt (editor do porta XDA Developers) publicou um artigo no qual relata a sua experiência de um usuário fiel ao Windows, que decidiu testar o Linux Mint. Acostumado ao ecossistema da Microsoft, ele descreveu sua curiosidade em explorar uma alternativa de código aberto, destacando a reputação do Linux Mint como uma distribuição amigável para iniciantes. Ele instalou o sistema em um computador secundário e ficou impressionado com a facilidade do processo de instalação e com a interface intuitiva do Cinnamon, o ambiente de desktop padrão.

A seguir, Batt compara sua experiência com o Linux Mint ao Windows, elogiando a leveza e a rapidez do sistema, mesmo em hardware modesto. Em sua opinião, a ausência de bloatware e a liberdade de personalização foi algo de bastante constraste, com as limitações do Windows. No entanto, ele observou que apesar das vantagens, também sentiu falta de alguns aplicativos nativos do Windows, como o Microsoft Office e o Adobe Photoshop, mesmo reconhecendo as boas alternativas disponíveis no Linux, como o LibreOffice e o GIMP.

Mais à frente, Batt abordou os desafios enfrentados por ele no que concerne a administração do sistema, principalmente em relação a necessidade de usar o terminal para algumas tarefas, o que pode ser intimidador para usuários menos técnicos. Ele também comenta sobre a compatibilidade de drivers, especialmente para os periféricos mais recentes, os quais nem sempre funcionam perfeitamente no Linux. Apesar disso, ele destacou a comunidade ativa e a abundância de documentação online como pontos positivos para resolver problemas.

Por fim, Batt conclui que, embora ainda prefira o Windows por estar mais familizarizado com este sistema e a compatibilidade de software, as experiências de uso com o Linux Mint foram surpreendentemente positivas. Ele recomenda que outros usuários do Windows experimentem o Linux Mint, especialmente se estiverem buscando um sistema rápido, personalizável e livre de bloatware. Para concluir, ele fez uma reflexão sobre como o Linux pode ser uma opção viável para muitos usuários, dependendo de suas necessidades e disposição para aprender algo novo.

Libertem-se das correntes do software proprietário e usem o Linux! Senão… &;-D