… armazenamento de dados. Durante muitos anos, fui resistente em relação a utilização de serviços como o Dropbox, o Google Drive e o Microsoft OneDrive, em vista das empresas terem o péssimo hábito de “bisbilhotar” os dados dos seus usuários, com o objetivo de obter informações relacionadas aos seus gostos e comportamentos e assim, direcionar os produtos e serviços que oferecem. Porém, vivemos numa era em que acesso e o compartilhamento de informações é fundamental para a nossa vida profissional e por isto, acabei cedendo…
Apesar de ter passado por algumas experiências ruins com o Dropbox (que por sua vez manteve a minha conta e os respectivos dados armazenados de forma indefinida, sem me notificar de que eles ainda estão lá por estar há anos sem acessá-lo), resolvi adotar o Google Drive em vista de uma particularidade bem interessante: a integração nativa com o GNOME, através da sua ferramenta de gerenciamento de arquivos Nautilus. Com ele, posso navegar nas pastas e acessar os arquivos como se eles estivessem armazenados de forma local, além de realizar as operações triviais de gerenciamento promovidas por estas ferramentas.
Mesmo assim, tomei a decisão de armazenar somente os dados de pouca importância, além de não manter as informações que são sensíveis (no contexto da segurança e privacidade). E um dia eles forem descartados (mesmo contra minha vontade), isto não iria acarretar problema algum, como é o caso de imagens ISO e de máquinas virtuais, publicações diversas em formato PDF e até mesmo material didático. Passei a adotar esta solução mais por uma questão de conveniência (centralizados em um único repositório), já que poderia perfeitamente obter estes arquivos em suas respectivas fontes, mas teria o trabalho de ter que acessá-las.
Contrariando as minhas expectativas, o Google Drive se mostrou uma ferramenta bastante útil e versátil, pois além de se integrar bem ao meu ambiente de trabalho (GNOME) e facilitar bastante o compartilhamento com outros colegas profissionais, pois todo mundo possui uma conta no Google (sem contar ainda que ela gerencia de forma eficaz), a empresa também oferece o acesso gratuito para uma série de aplicações de escritório, destacando-se o editor de textos (Docs), planilhas eletrônicas (Spreadsheet) e apresentações (Slides), que por sua vez não só atendem muito bem as minhas necessidades, como também geram arquivos compatíveis com as demais suites de escritório.
Dada as vantagens oferecidas por esta classe de serviço, resolvi realizar uma nova migração de dados (pois já havia feito isto antes, embora de forma mais criteriosa), transferindo (quase) todos os meus arquivos pessoais para o Google Drive! Desta vez, foram uma série de trabalhos e materias didáticos feitos por mim (e que não possuem cópias em nenhum outro lugar), além de confiar na robustez de sua infraestrutura quanto ao armazenamento e segurança. Ainda assim, mantenho em meu armazenamento local, somente os dados que são sensíveis e exclusivamente pessoais para mim (que não posso compartilhar de jeito nenhum)!
Também aproveitei a oportunidade para assinar por uma subscrição paga, optando pelo super acessível plano Lite (30 GB de armazenamento, apenas R$ 4,50 mensais). Embora nem sequer tenha chegado a utilizar 1/3 do espaço que era oferecido pela subscrição gratuita, pretendo armazenar conteúdos diversos (destacando-se uma série de materiais didáticos) em um futuro não muito distante, além de promover o compartilhamento destes materiais de forma mais estensiva, já que trabalho com muitos colegas que certamente se beneficiariam de sua disponibilidade.
E assim que tiver mais experiências interessantes, pretendo contá-las… &;-D