Comprei o mini PC Lenovo ThinkCentre M70q! No entanto, esta aquisição…

… se deu (novamente) em vista de uma urgência. Há pouco mais de 2 anos, havia adquirido um mini PC da Soyo, o qual trazia uma CPU Intel Core i3-10110U (dual-core, 2.1 GHz e 15 Watts). Na época, a aquisição foi feita às pressas para atender algumas demandas de trabalho, já que o equipamento anterior tinha +7 anos de idade e não estava mais dando conta do recado (pois utilizava uma CPU de baixa potência para nettops). Inclusive, resolvi apostar em uma marca asiática pouco conhecida, para ter uma noção da qualidade destes produtos…

E pelo visto, a experiência não deu muito certo: o seu sistema de exaustão (a ventoinha da CPU) começou a apresentar problemas de funcionamento mais cedo do que o esperado (o motor apresenta ruídos quando é inicializado e as vezes, não gira). Sim, a sua troca poderia ser feita sem maiores inconvenientes, mas por se tratar de um componente proprietário, certamente teria dificuldades de encontrá-lo. E este também não foi o único problema: ao atualizar o sistema operacional para o Windows 11, ele passou a ter dificuldades para lidar múltiplas aplicações em aberto, mesmo estas sendo relativamente leves (Edge, Teams, Windows Explorer, etc). Em suma: já estava planejando mesmo trocá-lo no final deste ano (2025)!

Optei por comprar um outro mini PC modesto: o Lenovo ThinkCentre M70q! Este por sua vez, é equipado com uma CPU Intel Core i3-13100T (quad-core, 2.5 GHz e 35 Watts), além de 8 GB de memória RAM (DDR4-3200 SODIMM) e 256 GB de armazenamento (SSD M.2 2280 PCIe Gen4 TLC Opal). Complementa o pacote, o IGP Intel UHD Graphics 730 (24 unidades de execução e baseado na arquitetura Xe-LP), as conexões de rede Gigabit Ethernet, Wi-Fi 6 e Bluetooth 5.1, além das saídas de vídeo HDMI e DisplayPort, além das conexões USBs. Enfim, um modesto equipamento e nada mais, custando-me exatos R$ 3.400,00 e divididos em 12 parcelas.

Poderia ter adquirido o Lenovo ThinkCentre M75q, equipado com uma APU AMD Ryzen 3 PRO 8300GE (quad-core, 3.2 GHz e 35 Watts) e que por sua vez, é mais potente tanto em termos de CPU quanto de GPU. Mas, por utilizar frequências mais altas, certamente teria problemas para a gestão da temperatura interna (além disso, alguns colegas já me disseram que estas unidades tendem a esquentar mais). Afinal de contas, estamos lidando com gabinetes dotados de dimensões diminutas e por isto, não queria arriscar. Infelizmente a compra de um novo equipamento dotado de soluções AMD, ficará para a próxima oportunidade.

O que farei com o equipamento antigo? Provavelmente, vou cedê-lo para uma loja de Informática que vende equipamentos usados (no bairro que moro), para evitar o desperdício de eletrônicos. Além disso, vou reutilizar os seus dois módulos de memória RAM DDR4-2400 SODIMM de 4 GB, transferindo-os para o meu novo mini PC, já que este último é equipado apenas com um único módulo de 8 GB. Embora tenha uma frequência mais modesta, a disposição dos módulos irá habilitar o modo dual-channel, duplicando as taxas de transferência do barramento de memória. Também vou remover o SSD mSATA de 64 GB, deixando tão somente o SSD original de 120 GB.

Por ter feito a aquisição recentemente, ele está previsto para chegar na próxima semana. Até lá, vou continuar utilizando o meu atual mini PC e quando o final de semana chegar, farei o particionamento do SSD e instalarei o Debian Linux lado-a-lado com o Windows 11 e rezar para que não tenha problemas novamente (pois havia comprado o SSD mSATA justamente para ter ambos os sistemas instalados em unidades independentes). Infelizmente, algumas atualizações do Windows acabam quebrando a instalação do dual-boot no hardware, trazendo alguns inconvenientes para restaurar a inicialização dos sistemas GNU/Linux.

E se possível, também irei me divertir com alguns joguinhos casuais… &;-D