… trabalhava na área e lecionava sobre o assunto! A evolução tecnológica simplificou bastante os procedimentos relacionados a montagem de PCs desktops, a ponto de possibilitar qualquer um com poucos conhecimentos técnicos, a realizar estas tarefas sem maiores dificuldades. No entanto, existem diversos aspectos técnicos que se forem observados atentamente, tornam estes processos mais sofisticados e assim, estas atividades se transformam em uma grande arte! Mas infelizmente, poucas pessoas a valorizam…
A começar pelo projeto, o usuário não só deverá definir todos os componentes necessários para a construção do PC desktop, mas também selecioná-los de acordo com o perfil do equipamento: seja para o uso básico (acessar a Internet, editar documentos de escritório, assistir vídeos, etc) ou para o uso avançado (rodar máquinas virtuais, aplicações pesadas e jogos de última geração), sem contar ainda os perfis intermediários (os quais poderão variar bastante, de acordo com o uso do equipamento e o orçamento disponível para a aquisição das peças). No geral, um bom projeto será o principal responsável pela satisfação do usuário.
Já as especificações técnicas merecem uma atenção especial, já que além de levar em consideração os recursos tecnológicos de cada componente, também deveremos ter em mente de que todos eles irão trabalhar em conjunto. Por isto, uma seleção bem feita não só irá possibilitar extrair o máximo de desempenho do equipamento, como também irá evitar problemas de incompatibilidades. Inclusive, uma definição bem feita também poderá balancear todo o conjunto, evitando os excedentes (disposição de recursos computacionais que não serão utilizados) e os clássicos gargalos (onde um componente afeta toda a performance do equipamento).
A seguir, seleção dos componentes não só deverá ser feita com base nas especificações técnicas, como também levar em consideração outros aspectos como o design e o consumo de energia. No primeiro caso, a qualidade de construção e o tamanho dos gabinetes exercem uma grande influência, assim como os demais acessórios. Já em relação ao consumo de energia, um PC desktop não só deverá ser eficiente, como também promover um excelente sistema de refrigeração. Caso contrário, não só teremos problemas de performance, como também uma vida útil reduzida em vista da exposição ao calor excessivo.
Por fim, a montagem deverá ser feita de forma sistemática e criteriosa, para que cada etapa seja executada conforme as melhores práticas. Além de promover a boa conexão e a organização interna, isto também irá facilitar na identificação de possíveis problema que poderão ocorrer, durante os processos de montagem. Após isto, o usuário deverá realizar as configurações iniciais de BIOS (se é que isto ainda existe) e de UEFI, para que todos os componentes sejam identificados pelo sistema de forma correta, além de garantir a boa performance e compatibilidade.
A partir daí, o PC desktop estará pronto para receber a instalação do sistema operacional e seus respectivos drivers, além das aplicações, serviços e outros recursos que serão utilizados. Para um entusiasta em computação pessoal, estas tarefas não só são agradáveis de serem executadas, como também proporcionam experiências imersivas, além das possibilidades de ajustes e customizações. Muitos até mesmo realizam a prática de casemod (personalização de gabinetes), conferindo aos seus equipamentos um visual diferenciado e vibrante! Ou não…
Já em relação a manutenção de micros, bem: fica para a próxima coluna… &;-D