Quais são as ferramentas alternativas ideais para sistemas GNU/Linux?

O ecossistema Unix é conhecido por sua robustez e flexibilidade, mas muitas de suas ferramentas clássicas, podem parecer arcaicas ou complexas para os usuários modernos. Felizmente, nos últimos anos, surgiram alternativas mais práticas, intuitivas e ricas em recursos, que mantêm a eficiência do terminal enquanto oferecem uma experiência mais amigável. Desde substitutos para comandos básicos como ls, grep e find até shells e ferramentas de monitoramento avançadas, essas opções modernas estão revolucionando a forma como interagimos com o GNU/Linux…

“You might have noticed a new wave of CLI tools that are more user-friendly and often come with improvements like syntax highlighting, smarter defaults, and better performance. These programs aren’t universally available, so you’ll need to install them yourself. If you manage (or plan to manage) multiple Linux servers, it’s probably best to stick with the legacy tools. But if that’s not the case, these modern alternatives are definitely worth exploring…”

— by XDA Developers.

Anurag Singh (editor do portal XDA Developers) promove uma discussão sobre as alternativas modernas para ferramentas clássicas do Linux, que muitas vezes são consideradas obsoletas ou pouco intuitivas para novos usuários. Ele destaca que, embora ferramentas como GNU Core Utilities (ls, grep, awk) sejam poderosas, opções mais recentes oferecem melhorias em velocidade, usabilidade e recursos. Entre os exemplos citados estão o ripgrep (rg) como substituto do grep, o exa no lugar do ls e o fd para substituir o find, todos eles apresentando uma sintaxe bem mais amigável, além de oferecer um desempenho até mesmo superior!

Além disso, Singh explora alternativas para as ferramentas de rede e monitoramento como o htop (substituindo top), o bat (um cat com syntax highlighting) e o dust (uma versão mais intuitiva do du). Essas ferramentas modernas geralmente incluem recursos como saída colorida, filtros interativos e integração melhorada com outros programas. O autor também menciona o zsh e o fish como shells mais avançados em comparação ao tradicional bash, bem como o recurso autocompletar mais inteligente e a criação de scripts mais simples.

Singh ressalta que, embora as ferramentas clássicas ainda sejam úteis para scripts e sistemas legados, as alternativas modernas podem melhorar de forma significa, a produtividade e a experiência dos usuários. Ele incentiva os usuários a experimentá-las, as quais geralmente se encontram disponíveis nos repositórios oficiais da distribuição em uso (instaláveis via APT ou BREW), além de personalizarem seu fluxo de trabalho conforme suas necessidades. Sua publicação serve como um guia prático para aqueles que desejam modernizar seu ambiente Linux, mas sem perder o poder e a eficiência do terminal.

Acreditem se quiser: ainda prefiro as ferramentas Unix tradicionais! Embora reconheça que as ferramentas modernas podem oferecer uma maior produtividade e melhores experiências de uso, na prática ainda deveremos levar em consideração toda a cultura formada em torno do ecossistema em volta do Linux & Software Livre, pois apesar delas serem inicialmente designadas para realizarem uma tarefa, na prática possuem uma influência para todo o sistema, em vista da sua integração (filosofia Unix). Por isto, a sua substituição (ainda que seja por alternativas melhores) somente deverá ser feita, se realmente for necessária!

De preferência, que sigam o “bom” exemplo do (controverso) systemd… &;-D