… sabemos como evitar? Que o Google rastreia os usuários na internet por meio de ferramentas como cookies, pixels de rastreamento e coleta de dados de navegação, isto todos nós sabemos. Esses métodos permitem que a empresa monitore as suas atividades em sites, aplicativos e até mesmo com base em sua localização física, criando perfis detalhados para que ela possa personalizar os anúncios veiculados e assim, maximize os seus lucros. No entanto, estas práticas muitas vezes acabam afetando a nossa privacidade. Então, o que fazer?
“I don’t want to perpetuate a fear mongering myth that there are no upsides to all of the personal data tracking that Google does. When Google logs your online activity, your location, and the ads you do or don’t click on, it uses this information to make things a little more convenient for you. It’s just a trade off between convenience and your personal online privacy, which is pretty important considering how often data breaches occur online.”
— by How-To Geek.
Para reduzir esse rastreamento, Timothy Jacob Hudson (editor do portal How-To Geek) sugere medidas como usar navegadores que promovem a privacidade do usuário (como é o caso do Firefox e do Brave), ativar a navegação anônima e bloquear cookies de terceiros. Além disso, ele recomenda desativar a personalização de anúncios nas configurações da conta Google e usar extensões como uBlock Origin para bloquear scripts de rastreamento. Outra dica é optar por motores de busca alternativos como DuckDuckGo, que não armazenam dados pessoais.
Além disso, ferramentas específicas do Google, como o Google Analytics e o Google Tag Manager, são amplamente utilizadas por sites para coletar dados de visitantes. Esses serviços podem ser bloqueados por extensões ou configurados para limitar a coleta de informações. Ele ressalta a importância de revisar as permissões de aplicativos conectados à conta Google, já que muitos deles acessam dados sem necessidade. Embora seja impossível evitar o rastreamento do Google por completo, combinar várias estratégias – como ajustes no navegador, uso de VPNs e ferramentas de privacidade – pode reduzir significativamente a exposição.
Infelizmente, esta é a realidade em que vivemos: quanto mais conectado e mais dependente dos serviços disponíveis na Internet (muitos deles, essenciais tanto para as nossas vidas pessoais, quanto profissionais), maior será a exposição da nossa privacidade e dos dados confidenciais. Recentemente, migrei grande parte dos meus arquivos para serviços de armazenamento na nuvem (Google Drive), além de explorar mais as suítes de escritório na nuvem (Google Workspace) e mesmo assim, optei por manter os dados mais “sensíveis” armazenados de forma local.
Tomei uma boa decisão em relação a minha privacidade? Só o tempo dirá… &;-D