Nas últimas décadas, a China tem avançado de forma notável no campo da tecnologia, passando de uma economia focada na manufatura para um polo de inovação tecnológica. Um exemplo recente e marcante desse progresso, foi o desenvolvimento de uma nova tecnologia baseada em seleneto de índio, que pode representar uma alternativa mais eficiente aos chips de silício tradicionais. Essa inovação não apenas demonstra a capacidade técnica crescente do país, mas também sinaliza uma mudança estratégica…
“About a week ago, a viral post declared that on July 19, China had “killed the silicon wafer.” The claim was explosive: a breakthrough in a new semiconductor material called indium selenide (InSe) had supposedly rendered the entire Western chip ecosystem – from Intel’s FABs to TSMC’s foundries and America’s sanctions – obsolete overnight. China, the post argued, had not just won the chip war; it had “exited the battlefield” by mastering a new law of atomic physics.”
— by Tech News World.
Cientistas chineses alcançaram um avanço na tecnologia de wafers de seleneto de índio, uma alternativa energeticamente eficiente aos chips de silício tradicionais, que pode transformar o cenário dos semicondutores tal como o conhecemos. Esse desenvolvimento é visto como mais do que um progresso incremental: representa um salto estratégico que reduz a distância tecnológica com o Vale do Silício, especialmente em pesquisa e fabricação de chips de ponta.
A inovação reflete uma mudança mais ampla na abordagem da China: de apenas seguir para agora, inovar. Em vez de simplesmente copiar designs ocidentais, instituições chinesas estão criando soluções originais baseadas em necessidades internas e aproveitando o enorme mercado local. Essa conquista destaca a crescente capacidade da China de liderar setores avançados de hardware, como semicondutores, inteligência artificial e robótica.
Apesar disso, o artigo alerta que esse avanço sozinho, não será suficiente para derrubar a liderança do Vale do Silício (ao menos, de forma imediata). Os ecossistemas ocidentais ainda mantêm vantagem em pesquisa fundamental e no modelo de inovação baseado em capital de risco. No entanto, o ecossistema coordenado da China – que combina apoio estatal, investimentos em P&D e startups de rápido crescimento – está permitindo ao país “inovar por fora” e assim, reduzir progressivamente as vantagens tecnológicas americanas.
Pelo visto, terei que confiar mais nos produtos “made in China”… &;-D