Após o lançamento do sistema operacional Windows 11, muitos usuários avançados e entusiastas de Tecnologia burlaram as limitações impostas pela Microsoft para a sua instalação em hardwares mais antigos, destacando-se a utilização de chips TPM 2.0, o suporte para a tecnologia Secure Boot e o uso de unidades de processamento mais recentes. Obviamente, a Microsoft não recomenda e nem garante o suporte adequado para estas instalações, alegando que o uso do sistema em dispositivos não compatíveis pode levar a uma série de problemas…
“The arrival of Windows 11 has caused some people to cringe, for a number of reasons. The first being that it’s a new OS from Microsoft; it’s a pain, you have to change your habits, even if the system retains its general ergonomics. The other reason concerned hardware restrictions that turned out to be purely artificial. The proof is that, as Windows 10 support comes to an end, Windows 11 updates are being offered, and even deployed, on machines that didn’t comply with the initial list of supported hardware!”
— by Overclocking.
Mas na prática, estas limitações não só se mostravam perfeitamente dispensáveis (já que muitos hardwares antigos rodam o sistema sem maiores problemas), como também em grande parte, artificiais. Recentemente, à medida que o suporte ao Windows 10 se aproxima do fim, as atualizações do Windows 11 (como a versão 22H2) estão sendo oferecidas e até instaladas automaticamente em computadores mais antigos que não atendem aos critérios oficiais, como hardwares sem o módulo TPM ativo ou com processadores antigos, como o Core i5‑4590.
Essa mudança evidencia um enfraquecimento da política rígida de implantação da Microsoft. Há relatos de que as atualizações estão sendo enviadas para hardwares não compatíveis, às vezes sem o consentimento do usuário, durante ciclos normais de atualização do Windows 10. A Microsoft parece estar expandindo a compatibilidade por meio de ajustes no UEFI – possivelmente habilitando as funções de TPM (e adoraria saber como ela faz isso, em sistemas que não possuem o chip em questão) – ou ignorando totalmente as limitações anteriores.
Em outras palavras, embora os requisitos do Windows 11 tenham sido apresentados como inegociáveis e baseados em maior segurança, a implantação real mostra flexibilidade na política. Ao permitir silenciosamente instalações em máquinas mais antigas, a empresa parece focada em acelerar a migração para o Windows 11 antes do fim do suporte ao Windows 10, sugerindo que as restrições podem ter sido mais uma estratégia de transição do que uma real necessidade técnica.
Para aqueles que ainda utilizam este “maravilhoso” sistema, só lamento… &;-D