… “poderoso” M1 Ultra! Se existe uma boa regra para montagem de PCs desktops, esta é a aquisição de processadores de entrada de gerações mais recentes para equipamento intermediário (mesmo não sendo indicado para este perfil). Pois além de oferecer uma performance mais que suficiente para as atividades a serem executadas, eles estarão mais acessíveis. Mais à frente, poderemos levar em consideração a sua troca para uma unidade mais poderosa, já que ela estará bem mais em conta! Porém, existe a possibilidade de que a defasagem da arquitetura seja tão grande, que os novos processadores de entrada poderão até rivalizar com eles…
“Three years ago, Apple unveiled its first high-end chipset, the M1 Ultra, signaling to Intel and AMD that they were not the only players in town for ultra-performance computing. Slowly, the Cupertino firm has been working its way to introduce more powerful and efficient Apple Silicon, and the M5 is the company’s first example of how far its progression has come. Found in the latest MacBook Pro and iPad Pro, it is impressive that the new SoC is just a hairline slower than the M1 Ultra in Geekbench 6’s multi-core benchmark while sporting half the number of cores.”
— by WCCFTech.
E pelo visto, esta “regra” também se aplica aos SoCs da Apple baseados na série M: o desempenho do novo chip M5 da Apple, presente nos mais recentes modelos de MacBook Pro e iPad Pro, é algo realmente impresssionante, devido a evolução da arquitetura dos SoCs M promovida pelo fabricante nestes últimos anos, culminando com o lançamento da 5a. geração! Na comparação entre o “modesto” M5 e o “poderoso” M1 Ultra (lançado há +3 anos), podemos conferir a notável evolução da Apple na sua linha de SoCs e “surpreendentemente”, o M5 demonstra ser quase tão rápido quanto o M1 Ultra em testes de múltiplos núcleos, apesar de possuir metade do número de núcleos de CPU e um consumo de energia inferior.
O M1 Ultra conta com uma CPU de 20 núcleos (sendo 16 de desempenho e quatro de eficiência), além da velocidade de 3,22 GHz. Em contrapartida, o M5 possui uma CPU de “apenas” 10 núcleos (com seis de desempenho e quatro de eficiência), com duas variantes: uma para o iPad Pro, com uma velocidade de até 4,43 GHz, e outra para o MacBook Pro, que opera a até 4,61 GHz. Esta última foi a versão utilizada na comparação e nos testes de benchmark propostos pelo Geekbench 6, a diferença de desempenho em múltiplos núcleos entre o M5 e o M1 Ultra é inferior a 5%. No entanto, em desempenho de núcleo único, o M5 apresenta uma superioridade significativa, com uma pontuação 178,6% superior à do M1 Ultra!
Além das otimizações proporcionadas pela arquitetura (especialmente se levarmos em conta que os antigos SoCs M ainda eram baseados no set de instruções ARMv8, ao passo que os mais recentes já utilizam o moderno ARMv9) e a maior velocidade de clock, também deveremos levar em consideração que o M5 possui um cache L2 50% maior que o do M1 Ultra, o que contribui para o seu desempenho aprimorado. Por fim, nem é preciso muito esforço mental para imaginar até onde podem chegar os futuros chips M5 Pro e M5 Max, os quais irão deverão estabelecer novos recordes de desempenho, solidificando a liderança da Apple no mercado de processadores.
Se existe algo que não mudou (até agora) é ver a concorrência atrás… &;-D