Vocês estão otimistas em relação a participação da Intel no mercado…

… das unidades gráficas? Pois eu, estou! Apesar do longo caminho a percorrer e a difícil disputa contra os principais players do mercado (Nvidia e AMD), a Intel não só deverá se firmar no segmento das GPUs, como também ela irá explorar os benefícios que estas unidades gráficas poderão trazer para as suas próprias CPUs, já que estas unidades poderão contar com IGPs poderosos e assim, competir de igual para igual com as APUs da AMD (as quais reinam no novo segmento de consoles portáteis). Inclusive, não estou sozinho nesta crença “absurda” e “super-otimista”

“What started as a rocky debut has gradually turned into one of the most surprising redemption arcs in recent PC hardware history. The Arc B580 feels less like just another release and more like a glimpse of what’s ahead for Intel graphics, and all signs seem to suggest that the next wave of Arc GPUs could turn today’s curiosity into tomorrow’s genuine competition – much of it happening in the mid-range arena. Here’s why the next Arc lineup might bring exactly what the GPU market needs.”

— by XDA Developers.

Abhinav Raj (editor do portal XDA Developers) também acredita que a série de GPUs Intel Arc (apesar de um lançamento inicial problemático), está a protagonizar uma surpreendente história de recuperação que tem gerado otimismo entre entusiastas e imprensa. Há uma crescente expectativa de que a Intel possa finalmente perturbar o “duopólio” da Nvidia e da AMD no mercado de placas gráficas, especialmente focando-se no crucial segmento de gama média, onde a mais recente Arc B580 é vista como um vislumbre promissor da competição futura.

A principal estratégia da Intel parece ser a aposta no mercado de baixo custo, oferecendo uma boa relação custo vs benefício muito competitiva. Modelos como a A580 e a B580 têm preços agressivos, posicionando-se abaixo da RTX 4060 da NVIDIA e da RX 7600 da AMD, ao mesmo tempo que entregam um desempenho sólido para jogos a 1080p e 1440p. Além disso, a Intel está se diferenciando ao incluir generosas quantidades de VRAM (como os 16 GB na A770), um fator cada vez mais importante para jogos modernos e cargas de trabalho criativas.

No lado do software, a Intel está a reduzir rapidamente a desvantagem para os concorrentes. O anúncio do XeSS 3, que incluirá a funcionalidade de “Multi-Frame Generation” (Geração Múltipla de Frames), posiciona-a para competir diretamente com as tecnologias DLSS (Nvidia) e FSR (AMD). Inclusive, a Intel confirmou que esta nova tecnologia será retrocompatível com todos os jogos que suportam o XeSS anterior e funcionará até mesmo em GPUs Xe mais antigas (desde a 1a. geração).

Por fim, a abordagem aberta e agnóstica em relação ao hardware é um dos pontos mais elogiados. O XeSS 3 deverá funcionar em hardware que não seja da Intel, incluindo GPUs mais antigas da Nvidia, o que contrasta com as estratégias de ecossistema fechado dos concorrentes. Embora a Intel ainda tenha uma quota de mercado minúscula, ela estabeleceu bases sólidas com preços justos e tecnologia aberta. A próxima geração “Celestial” será crítica para provar que a empresa pode manter este ímpeto e tornar-se o terceiro pilar que o mercado tanto precisa.

Quem sabe um dia, tenhamos consoles portáteis baseados nos chips da Intel? &;-D