32 GB de memória RAM: mais do que suficientes para o dia-a-dia?

Eis, a opinião de Jasmine Mannan (editora do portal XDA Developers), na qual concordo plenamente! Embora o aumento da quantidade de memória RAM seja uma das principais estratégias adotadas para melhorar a performance geral do sistema, na prática esta abordagem possui uma séria limitação em relação aos ganhos que ela oferece: só funciona quando o sistema REALMENTE necessita de toda esta quantidade de memória (o que não é o caso na grande maioria das vezes). Para variar, foi-se o tempo em que apenas aumentar a quantidade de memória RAM era uma das práticas mais acessíveis…

“The talk of the town right now is RAM. Thanks to memory shortages, DRR5 kits are at an all-time high price point and that’s if you can get your hands on a set of sticks at all. If you’re hoping to upgrade to 64GB of RAM or pick up a brand-new gaming rig or laptop with a whole load of ‘future-proofed’ memory, then let me stop you right there. 32GB is actually the true sweet spot of RAM, the ‘Goldilocks’ zone if you will. Affordable, stable at high performance and plenty of memory for 99% of tasks. Rather than looking for more RAM…”

— by XDA Developers.

Mannan argumenta que, devido à escassez de componentes e aos preços elevados da memória DDR5, atualizar para 64 GB de RAM tornou-se um investimento pouco prático para a maioria dos utilizadores. Ela defende que 32 GB continua a ser o “ponto ideal” (sweet spot), oferecendo um equilíbrio entre custo e desempenho. Para quase todas as tarefas modernas, incluindo jogos exigentes, esta capacidade é mais do que suficiente, desde que o sistema esteja devidamente otimizado.

Para maximizar os recursos atuais, Mannan foca-se inicialmente no combate ao consumo excessivo dos navegadores web. Ela recomenda fechar abas inativas ou a ativação de modos de economia de memória (como o do Chrome), que suspendem processos em segundo plano. Além disso, é essencial gerenciar o Gestor de Tarefas para impedir que aplicações desnecessárias arranquem automaticamente com o Windows, evitando que processos fantasma ocupem espaço precioso na RAM.

No campo das otimizações técnicas, Mannan sugere ajustes na BIOS/UEFI e o uso de ferramentas específicas. Uma dica importante é desativar a placa gráfica integrada caso o computador já possua uma GPU dedicada, impedindo que o sistema reserve parte da RAM para o vídeo integrado. O uso de softwares como o ISLC (Intelligent Standby List Cleaner) também é mencionado como uma forma eficaz de limpar a memória em espera que o Windows por vezes falha em libertar.

Por fim, Mannan conclui que 64 GB é um exagero para o utilizador comum, sendo uma necessidade restrita a profissionais de edição de vídeo em 8K, renderização 3D ou máquinas virtuais. Em vez de gastar dinheiro em mais capacidade, o usuário se beneficiará mais ao garantir que os seus 32 GB funcionam em dual-channel e com baixas latências. Em suma, a gestão inteligente do software é atualmente, uma alternativa muito mais viável e económica, do que o upgrade de hardware.

Mas do jeito que o Windows 11 está “inchado”, tenho lá as minhas dúvidas… &;-D

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