Que os SSDs vieram para ficar e roubar o espaço dos HDs, isto todos sabem. Apesar de ter o custo por GB mais alto em comparação aos HDs, os SSDs oferecem inúmeras vantagens interessantes, como a maior durabilidade (desde que utilizem células SLC, MLC ou até mesmo TLC), maior taxa de transferência, menor tempo de acesso, baixo consumo de energia e maior tolerância a temperaturas…
Ainda assim, os HDs continuam sendo uma boa opção de armazenamento, apesar de suas limitações. Por isso, resolvi fazer uma pesquisa e me deparei com um “velho conhecido”: o Western Digital Raptor! No início do século, a Western Digital lançou no mercado a sua série Raptor, uma unidade de armazenamento com pratos de 2.5″ adaptados a carcaças de 3.5″. Motivo: a unidade em questão funcionava a 10.000 RPMs (em contraste aos 5.400 e 7.200 RPMs tradicionais), oferecendo maior velocidade de transferência e menores tempos de latência.
Apesar da unidade ter as dimensões dos HDs para notebooks, a carcaça o adaptava para ter as dimensões dos HDs para PCs desktops, com o objetivo de garantir uma melhor refrigeração (pois ela se tornou também uma solução de refrigeração passiva). Em suma: apesar da “baixa” capacidade de armazenamento (as primeiras unidades ofereciam apenas 37 GB), o dispositivo entregava uma performance surpreendente na época, só perdendo para os modelos SCSI (a conexão SATA estava limitada na época, a transferir 150 MB/seg.).
Como entusiasta de PC desktop, confesso que eu era louco para ter uma unidade dessas! Por isso, quando me deparei com uma unidade mais “recente” oferecendo até 1 TB de armazenamento, confesso que fiquei interessado, pois nos próximos anos, pretendo montar uma nova máquina para rodar jogos (caso decida abandonar os consoles). Um SSD com a mesma capacidade de armazenamento ainda é caro para o meu orçamento, embora seja uma solução mais capaz de atender as minhas necessidades.
Ou quem sabe, uma solução híbrida? &;-D