Apesar da tendência dos novos jogos oferecerem mapas maiores (graças ao poder computacional do hardware atual), até então eles não se tornaram o grande diferencial de um bom jogo. Vou mais além: até hoje, não me empolgo (muito) ao ver notícias sobre os lançamentos que prometem “mundos enormes para explorar e a sua grande variedade de missões”, pois na prática a maioria deles acabam tornando a experiência vazia, repetitiva, sem foco e monótona. Se fizermos uma pesquisa sobre o assunto, garanto que encontraremos uma infinidade de reclamações de jogos assim…
“Starfield is the next big project from Bethesda, the publisher responsible for mega-hits like Fallout and Elder Scrolls and will be their biggest project yet, according to Todd Howard, director and executive producer at Bethesda Game Studios. At this year’s Develop: Brighton conference, Todd Howard shared some details on the hotly anticipated space RPG Starfield. In the interview above, Howard mentions that the size of the map will be even larger than Fallout 76’s map, which in itself was four times bigger than Skyrim’s map.” — by Windows Central.
Na conferência Develop:Brighton, Todd Howard (CEO da Bethesda Game Studios, responsável pelas séries Fallout e Elder Scrolls) trouxe algumas informações referente ao próximo jogo RPG de mundo aberto da produtora: Starfield. Em comparação as tradicionais séries da produtora, Starfield terá um mapa de mundo aberto ainda maior, com terrenos sendo gerados de forma procedural, locações sendo criadas pelas equipes e por fim, a promessa de grandes cidades com muitos NPCs. Estes últimos por sua vez, não se limitarão a ser meros coadjuvantes e desempenharão papéis mais relevantes no jogo. Será mesmo?
Espero que sim. Até o momento, posso contar nos dedos, os poucos títulos de mundo aberto e com mapas gigantes, que joguei e que me deixaram plenamente satisfeito! Os demais até ofereceram uma boa experiência geral, mas ainda assim se mostraram cansativos e repetitivos no final. Por isso, o Cyberpunk 2077 é o único título o qual realmente tenho boas expectativas: além de ser produzido pela mesma empresa que lançou a consagrada série The Witcher, os desenvolvedores declararam que o seu mapa será menor, porém mais denso e “vertical”, com vários edifícios que podem ser acessados e explorados.
Na minha opinião, acredito que jogos “não tão grandes” seriam mais interessantes, se entregarem mapas mais modestos e bom conteúdo, para garantir um bom mês de jogatina. Custariam bem menos para serem feitos e seriam mais acessíveis para adquirir (no final das contas, venderiam mais). A experiência poderia ser personalizada de acordo com os interesses dos usuários: eles poderiam optar pela aquisição de DLCs (ou não), para dispor de mais conteúdos e continuar usufruindo da boa experiência que tiveram até então com o jogo principal! Nem preciso comentar a possibilidade de realizar a venda de edições especiais, com todos os DLCs integrados e outros mimos…
Por mais que goste de Fallout 76, confesso que até para mim “ficar andando” no mapa, está se tornando chato e entediante… &;-D