Steve Jobs, fundador e CEO da Apple, se tornou um grande ícone da indústria de Tecnologia, ao realizar apresentações memoráveis dos produtos comercializados pela “big apple” (entre outros grandes feitos)! Através de elaboradas técnicas de apresentação e com uma incrível capacidade de comunicação, ele conseguia encantar a sua platéia e realizar anúncios memoráveis…
“De fato, foi inquestionável a presença dessa habilidade nas stevenotes, como eram conhecidas as keynotes de Jobs, transformando a exibição típica de slides, que é tediosa, mecânica e lenta em um evento teatral completo: com heróis e vilões, elenco de apoio e telas de fundo estonteantes. As keynotes de Jobs na MacWorld Expo 2007 e 2008 foram consideradas as melhores apresentações de todos os tempos. O lançamento do Macintosh é considerado uma das apresentações mais impressionantes da história do corporativismo nos Estados Unidos.” — by Wikipedia.
Mesmo (quase) 10 anos após a sua morte, a Apple manteve viva a magia de suas apresentações, ao realizar o anúncio de seus lançamentos através dos eventos patrocinados por ela, mantendo uma frase estabelecida pelo próprio Steve Jobs: “One More Thing” (“mais uma coisa”, um termo batizado e bastante utilizado pelo Steve Jobs quando gostaria de fazer anúncios importantes de seus produtos). Embora Jobs tenha nos deixado, as expectativas e ansiedades por parte dos seus consumidores e mídia especializada, continuam em alta!
Desta vez, o foco (provavelmente) será a transição dos seus futuros MACs, que deixarão de utilizar a arquitetura x86 em favor ARM. Até o momento, sabemos que estas novas unidades serão derivadas do atual A14 Bionic, um poderoso SoC no qual as CPUs são baseadas na arquitetura ARM Cortex (4 núcleos econômicos + 2 núcleos poderosos), além de GPUs de 4 núcleos (desenvolvida pela própria Apple). No total, são quase 12 bilhões de transistores em uma peça de silício, a qual é fabricada soba a litografia de 5nm (TSCM).
Da minha parte, confesso que estou muito interessado em saber como estes SoCs irão se sair, já que eles serão utilizado para rodarem aplicações mais complexas, bem diferente do cenário que encontramos em dispositivos portáteis. Vou mais além: acredito que terá um impacto profundo na computação em geral, saindo de cena as máquinas poderosas, de alto consumo e caras que conhecemos, para a chegada de novos computadores “não tão potentes”, mas ainda assim poderosos, de baixo consumo, grande autonomia e entregando uma relação de custo vs benefício praticamente imbatível!
A Intel que se cuide… &;-D