A nova era das remasterizações

Há quase 40 anos nascia o Atari 2600, considerado um dos mais populares consoles no brasil no início dos anos 80. E junto com ele, uma série de jogos eletrônicos que não só nos divertiam por horas à fio, como também se tornaram símbolos da infância e da adolescência de muitos marmanjos que hoje: Pac-man, Freeway, Space Invaders, Enduro, Pitfall, Moon Patrol, River Raid, Hero…

Com o passar dos tempos e a evolução tecnológica, passamos a ter acesso a novos títulos de jogos, que por sua vez elevaram a qualidade geral do entretenimento eletrônico e nos trouxeram novas experiências, como também apresentaram conceitos interessantes: ambientação, jogabilidade, tema & enredo e adaptabilidade (dos bots). Ainda assim, muitos saudosistas de plantão preferem os jogos clássicos aos jogos modernos, apesar de reconhecerem que a qualidade gráfica dos jogos antigos deixam a desejar.

Surgiu então a remasterização, uma prática da indústria que tem como o objetivo de trazer os mesmos jogos adorados do passado, mas com uma “roupagem” diferente, preservando os elementos básicos que o tornaram bastante popular em sua época. O inconveniente é que o jogo remasterizado se torna interessante para aqueles que não o jogaram, ao passo que as experiências para os saudosistas se limitam a um “déjà-vu”. Ao menos, para aqueles que não são tão fanáticos pelo “jogo da vida”!

Como uma evolução da remasterização, o remake entrou em cena logo a seguir, pois além de promover melhorias na parte gráfica, também traz grandes mudanças nos demais aspectos já citados. Muitas das vezes, estas mudanças são tão grandes que sob certo ponto de vista, pode-se dizer que o jogo remasterizado será um novo jogo. E por incrível que pareça, o remake acaba trazendo o inconveniente de não contar com a “aprovação” do saudosista, por não trazer a tão desejada “sensação nostálgica”!

Vai entender… &;-D