Pagar R$ 250,00 em um jogo recém-lançado, não é para qualquer um aqui no Brasil. No entanto, para os cidadãos de países desenvolvidos, que possuem mais recursos financeiros (não sofrem tanto com as altas cargas de impostos) e melhores condições de vida, a realidade é bem diferente! Por isto, muitos optam por pagar os valores comercializados para os títulos, que acabam de chegar nas prateleiras. Eis, a questão: comercializando jogos a estes valores, o quanto estas empresas devem faturar?
“The economic brief says video games made over $90 billion in the U.S., coupled with over $12 billion in tax revenues (companies like Activision-Blizzard and EA are adept at minimizing taxes, though). The report also says there’s over 11,000 game development/publisher establishments in the United States, and most of the games jobs are in California (25,000+ as per geographical data from TEConomy).” — by TweakDown.
90 bilhões de dólares (juntamente com +12 bilhões em receitas fiscais)! Se parece muito, preparem-se: este valor representa “apenas” 0,41% do PIB total do país! O relatório em questão é publicado pela ESA, a Associação de Software de Entretenimento, a qual tem como finalidade promover o mercado de jogos, sendo a organizadora das eventos importantes como a feira E3 (Eletronic Entertainment Expo). Faz parte da associação, grandes nomes de peso da indústria de jogos, como a Capcom, Electronic Arts, Konami, Microsoft, Bandai Namco Entertainment, Nintendo, Sony Interactive Entertainment, Square Enix, Take-Two Interactive, Ubisoft, e Warner Bros.
Dando continuidade ao assunto, o relatório em questão também informa que existem +11 mil estabelecimentos e +25 mil empregos, os quais residem majoritariamente na Califórnia. Entre outras informações interessantes, gostaria de destacar o fato de que a idade média dos jogadores é de 35 a 44 anos! Resumindo: foi-se o tempo em que “jogos eram coisas de criança”! Graças à evolução tecnológica e o interesse dos “grandinhos” neste entretenimento, há tempos acredito que os jogos já deveriam incluir temas para adultos, ainda que influenciem na classificação etária e limitem o seu alcance para crianças e adolescentes. Na prática, a tendência mesmo é de que eles nem mesmo se interessem (ou sequer entendam) as histórias e seus contextos.
O que não quer dizer que precisa ter pornografia… &;-D