A filosofia e essência do Software Livre surgiu a partir da metade dos anos 80, quando Richard Stallman fundou o Projeto GNU e definiu as suas bases, através da licença GNU GPL. Anos depois, um jovem e hábil programador chamado Linus Torvalds, lançou um kernel Minix livre que à princípio era apenas um hobby, mas com a força de uma grande comunidade, se transformou na peça central de um sistema, que carrega a bandeira do Software Livre…
“After all, as Red Hat president and CEO Paul Cormier, pointed out, “Open source has solidified itself as an innovation engine for the software industry. The technology trends that you see changing how we work and do business were born in open source — enterprise Linux, cloud computing, edge and Internet of Things (IoT), containers, artificial intelligence, and machine learning, and DevOps.” It’s all open source, all the time.”
— by ZDNet.
Em 1998, a IBM decidiu investir em uma parceria com a Red Hat, para disponibilizar o seu servidor com o seu sistema pré-instalado. A partir dali, o mundo entendeu que o Software Livre não era mais apenas uma “mera curiosidade” ou “coisa de comunista”, transformando o mercado de Tecnologia e se tornando algo até antes, impensável: um belo modelo de negócios! E nestes +20 anos, a filosofia do Software Livre e as principais distribuições GNU/Linux, inovaram sob muitos aspectos, o mercado que conhecemos. Porém, seria possível classificar e/ou mensurar estes impactos? Eis, a importância da pesquisa feita pela Red Hat, intitulada “The State of Enterprise Open Source”!
Dentre os vários cenários avaliados na pesquisa, em destaque o crescimento e a utilização do Software Livre em infraestruturas de redes, servidores e data-centers; a adoção massiva por tecnologias e abordagens modernas como o SDN (Software Defined Network), o NFV (Network Function Virtualization) e o 5G; a utilização de linguagens de programação, bibliotecas, APIs e ferramentas de código-aberto, para o desenvolvimento de aplicações, com suporte para SaaS (Software as a Service) e baseado em nuvem; por fim, a chegada dos contêineres, para complementar e/ou substituir a virtualização tal como a conhecemos, além de fornecer um ambiente controlado para o desenvolvimento, a execução e o suporte para as aplicações escritas para eles.
Para finalizar, aspectos relacionados a segurança e qualidade de código merecem comentários adicionais. Na visão dos entrevistados, o código aberto “é tão ou mais seguro que o software proprietário” (87%) e confiam nele, por causa de um “rigoroso processo de verificação e testes comerciais para garantir um código de qualidade” (75%). Por fim, a grande maioria concorda que o código aberto “é uma parte fundamental das estratégias da empresa, no que concerne a segurança da organização” (84%). Foi-se o tempo em que um velho FUD “patrocinado” pela Microsoft clamava que “o código-aberto traz riscos”, mas infelizmente (segundo a matéria), ele ainda persiste.
Entusiasta ou não, o Software Livre faz parte de sua vida profissional, se vocês forem especialistas em TI, assim como a computação pessoal é uma necessidade para as pessoas comuns. Ou abracem o Tux, ou… &;-D