A cada fim do ciclo de manutenção e suporte dos sistemas operacionais da Microsoft, o usuário será obrigado a realizar a migração para a versão mais recente do sistema. Foi assim com o Windows 98, ME, XP, Vista e agora, será com o Windows 7, uma vez que o suporte será encerrado ainda no final de 2019…
E desde então, os entusiastas do Sofware Livre tiram proveito do momento para sugerirem uma mudança radical e migrar para uma distribuição Linux (normalmente, indicam o Ubuntu). Sério? Depois de todo esse tempo, será eles ainda não se deram conta de que na grande maioria dos casos, a mudança não é viável? E os problemas são inúmeros: falta de aplicações comerciais importantes, especialização técnica necessária, problemas de compatibilidade entre softwares e distribuições, e por aí vai!
A grande ironia é diferente dos demais críticos, eu sou um entusiasta do Sofware Livre e utilizo Linux desde 1999! Sim, o sistema evoluiu de tal forma que sem a menor sombra de dúvida, pode perfeitamente executar 90% das tarefas que uma máquina com Windows faria (sem contar as diversas vantagens oferecidas pela plataforma). Mas o grande problema NÃO é a solução, mas sim aqueles que usam: infelizmente, a grande maioria dos usuários tratam um PC desktop ou notebook como eletrodoméstico e não se interessam em aprender como ele funciona.
Vou mais além: de uns tempos para cá, até mesmo para o uso em servidores considero o Windows como plataforma mais confiável, em vista da integração dos serviços ao Active Directory e a facilidade de uso da plataforma. Na minha opinião, o Linux deveria se concentrar na execução de tarefas específicas (virtualização, serviços WEB, banco de dados, cálculos computacionais intensivos, sistema para dispositivos IoT, etc) e neste quesito ele funciona maravilhosamente bem em vista do seu alto grau de personalização.
Ou será que estou enganado? &;-D