Em geral, as distribuições Linux mais populares possuem ciclos de atualização que variam de 6 a 9 meses, embora as mais tradicionais (aka Debian e Red Hat) optem por um intervalo maior (2 e 4 anos, respectivamente). Para cada “nova” atualização, as mudanças em geral são apenas pontuais e por isto, é praticamente impossível distinguir as diferenças práticas no dia-a-dia, sendo perceptíveis apenas quando elas influenciam diretamente em nossas atividades. Ou então, basta apenas uma leitura no changelog do sistema, para que possamos ter uma noção exata das mudanças proporcionadas…
“Fedora Workstation 34 is scheduled for release towards the end of April. Among the various changes that it will contain is the soon-to-be-released GNOME 40. This comes with a number of improvements and new features, most notably an updated Activities Overview design. Read on to hear the background behind those changes, and what to expect from the upcoming release!”
— by Fedora Magazine.
Em breve, teremos disponível o futuro Fedora Workstation 34, uma distribuição Linux que nasceu derivada do Red Hat e que agora, é usada pela própria Red Hat para criar as versões corporativas, conhecidas como RHEL. Porém, diferente da edição anterior, o “novo” Fedora virá com o ambiente gráfico GNOME 40 integrado, que por sua vez trará uma série de novidades e inovações, se comparado com a anterior, com destaque para a usabilidade de sua Activities Overview e os elementos gráficos que a compõe. Por isso, os usuários da distro certamente irão se empolgar, ao verem as notificações, sistema de status, a tela de autenticação e travamento, entre outros elementos, de cara nova e dotados de novos recursos e funcionalidades!
Por ser uma distribuição que possui a tradição de oferecer o que há de mais moderno, certamente o Fedora 34 receberá uma atenção especial da comunidade após a sua disponibilidade (eu mesmo serei um a testar em uma VM, para ver a cara do novo GNOME). Porém, devemos levar em consideração que sistemas com estas características tendem a apresentar maiores problemas relacionados a falhas de segurança e instabilidades. Irônicamente, o Ubuntu também é uma outra distribuição que possui atualizações regulares a cada 6 meses e que também é considerada moderna (tal como o próprio Fedora). No entanto, a Canonical optou por não integrar o GNOME 40 para a sua próxima versão (a ser disponibilizada mês que vem), mantendo o já estável GNOME 3.38.
Eis, a beleza do ecossistema de distribuições formado ao redor do GNU/Linux! Existem várias “distros” disponíveis, com abordagens diferenciadas para atender as mais diversas necessidades, além daquelas designadas para propósitos específicos. Podemos tanto optar por sistemas conservadores (Red Hat Enterprise Linux e Debian), por sistemas modernos (Fedora, Ubuntu, Mint e por aí vai) ou ainda, por sistemas complexos e voltados para usuários experientes (Slackware, Gentoo e Arch Linux). Por qual escolher? A decisão é exclusivamente sua, pois esta é das bases fundamentais do Software Livre!
Uma coisa é certa: tão cedo, você vai querer retornar para o Windows… &;-D