Grandes jogos AAA prezam pela excelente qualidade gráfica, para atrair os gamers e garantir uma boa lucratividade, com a venda de seus títulos. Em se tratando de jogos de mundo aberto, não basta apenas ser “bonito de se ver”: ele deve ser grandioso, detalhista e imersivo! Por isso, muitos desenvolvedores acabam pecando por criar jogos até impressionantes no quesito visual, mas que deixam muito a desejar nos demais aspectos, dando a sensação de estarmos em um grande vazio e fazendo coisas repetitivas demais…
“In a recent tech showcase, Luminous Productions boss Takeshi Aramaki discussed the studio’s ambitions with Forspoken. The game will run at high spec on the PS5, aiming for 4K resolution at higher frame rates (probably 4K 60FPS) using the potent Luminous Engine, which was so powerful that it far outstripped the PS4/Xbox One’s capabilities in FF15. Now console tech is able to keep up, but the devs are still using tricks like dynamic resolution in order to hit consistently high frame rates.”
— by TweakDown.
Pelo visto, parece que a Luminous Productions ainda não aprendeu esta lição: segundo Takeshi Aramaki (chefe da empresa), Forspoken irá entregar os melhores visuais já vistos em um mundo aberto, utilizando como base a recente tecnologia de upscaling FidelityFX Super Resolution. Esta por sua vez, foi desenvolvida pela AMD e se tornou a escolha ideal, por ser aberta e suportada por uma grande variedade de hardware disponível no mercado (inclusive as GPUs da nVidia). A idéia é trazer o jogo sob a definição 4K e a taxa de 60 FPS para o console PlayStation 5, que mesmo sob a utilização de técnicas de resolução dinâmica não deixará nada a desejar, se comparada com a resolução nativa.
Neste caso, a solução da AMD facilitou muito a vida dos desenvolvedores de jogos, graças a facilidade de implementação oferecida por ela. Segundo Aramaki, “o FSR foi muito fácil e não houve problemas mesmo ao usar a Resolução Dinâmica”. Ele acredita que “a filosofia GPUOpen da AMD está elevando os padrões técnicos de toda a indústria de jogos, o que por sua vez beneficia todos os jogadores”. Se por um lado, fico feliz pelo fato de que teremos uma nova geração de consoles capaz de segurar tais jogos rodando em definições e taxas de quadro altas, por outro fico preocupado pelo fato de que eles se dediquem demais em relação a qualidade gráfica, em detrimento a outros aspectos importantes.
Lembro-me de Mass Effect Andrômeda, com seus vastos mundos vazios, de The Elder Scrolls: Skyrim, com tarefas e ambientações bem repetitivas e CyberPunk 2077, com seus terríveis bugs e instabilidades, (sem falar do baixo desempenho para rodar nos consoles da geração anterior). E estes títulos não são únicos: pesquisem por qualquer grande jogo de mundo aberto e verão que estes problemas estão se tornando cada vez mais comum e recorrente, ao invés de se tornarem uma exceção! Eis, a dica: ofereçam de início um jogo mais modesto, porém visualmente bonito e dotado de excelente jogabilidade, para aperfeiçoá-lo mais à frente, seja através de atualizações pontuais ou até mesmo com a oferta de conteúdos extras (DLCs)!
Senão, os jogos indies irão acabar tomando conta do mercado… &;-D