Com a evolução das conexões WAN (fibra), das plataformas de virtualização e dos serviços hospedados nas nuvens, já sabia que a oferta de VMs (máquinas virtuais) para o uso geral, seria apenas uma questão de tempo. Assim, não precisaríamos investir em máquinas poderosas, bastando apenas um modesto equipamento para ser utilizado como terminal remoto “burro” e acessar um ambiente desktop completo e funcional, para executarmos as nossas atividades…
“Windows 365 introduces a new way to experience Windows 10 or Windows 11 (when it’s generally available later this calendar year) for all types of workers, from interns and contractors to software developers and industrial designers. Windows 365 takes the operating system to the Microsoft Cloud, securely streaming the full Windows experience – including all your apps, data, and settings – to your personal or corporate devices. This approach creates a fully new personal computing category, specifically for the hybrid world: the Cloud PC.”
— by Microsoft Tech Community.
Nesta segunda-feira (2/ago), a Microsoft disponibilizou a sua plataforma PC Cloud, um hardware virtualizado que por sua vez oferece uma instalação completa do sistema operacional Windows! Batizado de Windows 365, este serviço permitirá a utilização das aplicações, ferramentas e outros recursos nativos deste sistema, para ser utilizado através de qualquer dispositivo local que seja baseado no Windows, Mac, Android e IOS (PCs desktops, notebooks e tablets. Irônicamente, o suporte para o Linux virá apenas “em breve”!
Aparentemente, o serviço estará disponível inicialmente apenas para o segmento corporativo, já que teremos apenas duas modalidades de licenciamento voltada para ele: o Windows Business (para organizações com até 300 funcionários) com foco na simplicidade de uso e o Windows Enterprise (para organizações com mais de 300 funcionários) com ênfase na automação e escalabilidade. No entanto, ambas possuem especificações de hardwares virtuais idênticas, as quais vão do básico com 1 vCPU, 2 GB de RAM e 64 GB de armazenamento, ao avançado com 8 vCPUs, 32 GB de RAM e 512 GB de armazenamento. Sem vGPUs!
Há um certo tempo, tive que fazer o uso de uma máquina com o Windows pré-instalado, devido a necessidade de usar o Packet Tracer para aulas online, já que as versões compiladas para o Linux não funcionavam no meu sistema (baseado no Debian e ambiente gráfico GNOME). Porém, as versões mais recentes deste simulador (>= 8.0) foram compilada com o suporte para a biblioteca GTK e assim, passou a funcionar sem maiores inconvenientes no meu sistema, reduzindo ainda mais a minha dependência em relação a esta plataforma.
Agora, só falta o Imposto de Renda… &;-D