Se existe uma peça de hardware que se recusa a “bater as botas”, esses são os discos-rígidos. Estas unidades de armazenamento são dotadas de uma série de componentes mecânicos (ímãs, atuadores, braços, cabeçotes, pratos, etc), os quais acionam um prato metálico (daí o nome disco-rígido), para a leitura e gravação das informações. Dada a delicadeza e a fragilidade desde conjunto, eles frequentemente apresentam problemas com o passar do tempo…
“Western Digital (WD) has unveiled new 20TB Ultrastar DC HC560 and WD Gold hard drives for those looking for increased data density. Both drives come in the standard 3.5-inch form factor and feature OptiNAND. This technology integrates iNAND Universal Flash Storage (UFS) Embedded Flash Drive (EFD) with traditional spinning disks, packing 20TB onto nine platters (2.2TB/platter). Both drives also make use of Energy-Assisted Magnetic Recording (EAMR), HelioSeal technology to minimize the air drag on the rotating platters, and a triple-stage actuator (TSA). All this comes together to make a drive that has a projected MTBF rating of 2.5 million hours.”
— by ZDNet.
Os SSDs são visto como os seus naturais sucessores, já que não possuem partes móveis, suportam temperaturas mais altas e possuem performances incríveis, se comparados com os tradicionais HDDs. Porém, eles possuem duas grandes limitações: o alto custo por GB de armazenamento e a quantidade limitada de gravações, para aquelas unidades que utilizam memórias flash baseadas nas tecnologias TLC, QLC e PLC. Por isto, os HDDs ainda continuam existindo, já que eles são perfeitos para armazenarem grande quantidade de dados!
A Western Digital, um dos mais tradicionais fabricantes de unidades de armazenamento (depois da Quantum e da Maxtor), lançou dois novos discos-rígidos dotados de até 20 terabytes de armazenamento: o WD Gold e o Ultrastar DC HC560. Ambos utilizam o formato de 3.5″ e a memória flash OptiNAND, a qual integra o armazenamento flash universal iNAND (UFS) Embedded Flash Drive (EFD) com discos giratórios tradicionais, que por sua vez aumenta de forma substancial, a performance geral destas unidades. Elas também usam Gravação Magnética Assistida por Energia (EAMR), tecnologia HelioSeal para minimizar a resistência do ar nas placas giratórias e um atuador de estágio triplo (TSA).
Ambas possuem uma estimativa de vida útil MTBF de até 2,5 milhões de horas, embora cada uma delas possuam aplicações práticas distintas: enquanto que o WD Gold é projetado para o uso empresarial, para cargas de trabalho pesadas e dotado de uma confiabilidade de até 10x (se comparado com os HDDs tradicionais), o Ultrastar é uma unidade voltada para o uso nas nuvens, CSPs, empresas ou aqueles que executam grandes sistemas de vigilância por vídeo inteligente ou precisam de drives NAS de alta capacidade. Por isso, não se assustem com os seus valores comerciais: se o WD Gold vai ser vendido a 679,99 dólares, nem queiram imaginar o precinho do Ultrastar (que sequer ainda não foi divulgado)!
Como dizem lá no interior, é armazenamento “pra mais de metro”! &;-D