Houve uma época, em que quase 90% do mercado utilizava o navegador WEB Internet Explorer 6, mesmo apesar de já existirem excelentes opções disponíveis no mercado. Ele foi muito utilizado especialmente por já vir pré-instalado no sistema, o que também gerou bastante processos anti-truste contra a Microsoft. Para variar, a grande maioria dos seus usuários eram “leigos” e portanto, não tinham noção nenhuma dos problemas de interoperabilidade, das falhas de segurança e outros inconvenientes, causados por este terrível navegador! Por isto, ele também era conhecido na época como “IÊca”…
“For most people, the gateway to that Internet is, in fact, another Google product, with Chrome taking up the lion’s share of the browser market. It’s arguable that Google Chrome is the most used piece of software in the world, given how it’s used on almost every computing device imaginable. That doesn’t immediately mean, however, that it is the best way to experience the Web, and there are also serious reasons why you would want to avoid using Chrome if you can afford it.”
— by SlashGear.
Felizmente, este terrível navegador foi perdendo o seu espaço e substuído por outras opções, as quais o superavam em praticamente todos os quesitos, com destaque para o Google Chrome. O navegador WEB deste gigante da Internet se mostrou leve, prático, veloz e altamente compatível com os padrões WEB da World Wide Web Consortium (W3C). Mas apesar de todas as suas qualidades e vantagens, para alguns ele também não é um navegador recomendado para o uso: o portal Slash Gear publicou ontem (1/dez), um artigo no qual lista 10 boas razões para que você parar de usá-lo!
Dentre as razões citadas, destacam-se o alto consumo de memória RAM, os problemas relacionados ao fornecimento de extensões de terceiros sem maiores cuidados na inspeção, a grande complexidade de configurações extras e desnecessárias, a lentidão para a adoção de novos recursos e funcionalidades, as práticas anticompetitivas e monopolistas por suportar oficialmente apenas os seus serviços, a má reputação da empresa em relação as suas práticas para a gestão da privacidade de dados, o falso senso de segurança oferecidos por recursos de navegação anônima e mecanismos de anti-rastreamento, e a restrinção da diversidade através da promoção de uma cultura de um único navegador WEB!
Por fim, eis o maior deles: a empresa poder ditar os novos rumos do mercado, por apenas promover as tecnologias, os recursos e os serviços do seu interesse, já que ela possui a maior base de usuários de navegadores WEB e por isto, pode acelerar e/ou restringir a sua adoção. Seria algo até mesmo similar ao Internet Explorer 6 em muitos aspectos, pois na época a Microsoft praticamente forçava os desenvolvedores WEB a criarem sites somente compatíveis com este navegador (para não dizer exclusivos). O artigo até se encerra com uma interessante declaração: a Internet não é uma “propriedade” do Google! Embora concorde estas afirmações, ainda assim considero a recomendação um pouco exagerada…
Apesar deste navegador WEB estar sob a gestão de uma empresa que promove os seus negócios através da ofertas de serviços na Internet, o Google Chrome é um excelente navegador WEB e sempre foi alinhado aos padrões de compatibilidade e interoperabilidade ditados pela W3C. Ele pode não ser perfeito e até certo ponto, influenciado pelos negócios da empresa que o mantém, mas ainda assim, está muito longe de ser descartável! Além do mais, o Google também promove o desenvolvimento do Projeto Chromium, um navegador WEB que utiliza a base de código do Chrome sob uma licença de código aberto, o qual pode ser perfeitamente utilizado por terceiros, tal como faz a Microsoft com o Edge. Isto parece ser uma prática anti-competitiva e monopolista?
Seja como for, recomendo o Mozilla Firefox… &;-D