À excessão dos smartphones Nokia N95 e 808 (os quais foram comprados anos depois após serem lançados), todos os dispositivos que havia adquirido até então, eram classificados como aparelhos de entrada (se é que podemos chamar o iPhone SE desta forma). Para mim, as suas funções básicas atendiam plenamente o seu propósito e de quebra, também economizava alguns trocados. No entanto, algumas de suas limitações também não me permitiam explorar o potencial destes aparelhos. Um destas, estava relacionada ao seu desempenho…
“Android (Go edition) launched in 2017 with the goal to help more people access the best of Android and Google through affordable, entry-level phones. Fast forward to today — over 200 million people actively use an Android (Go edition) phone. With the recent release of Android 12 (Go edition), we’re building on what you care about — creating a faster, smarter and more privacy-friendly experience than ever before. We’re also making these phones more accessible by improving features for multilingual users and introducing new ones that keep data costs in mind. Let’s take a closer look at some of the features coming to phones in 2022.”
— by Google blog.
Para amenizar esta (e outras limitações), o Google introduziu uma versão do seu sistema operacional para smartphones e tablets, otimizada para dispositivos com pouca capacidade de hardware, além de promover uma maior autonomia da bateria: eis, o Android Go! Este sistema tira proveito de inúmeros ajustes recebidos, além de dispor de aplicações do próprio Google adaptados para este propósito, bem como uma versão especial do Google Store para priorizar a disponibilidade das versões Go de aplicativos de terceiros. Com o recente lançamento do Android 12, seria uma mera questão de tempo, para dispormos de sua edição Go.
O novo Android 12 Go trará uma experiência mais rápida, inteligente e mais amigável, graças as melhorias proporcionadas ao sistema operacional de base, bem como os ajustes e otimizações feitos posteriormente para esta edição! As aplicações serão inicializadas até 30% mais rápidas e com animações mais suaves, graças a uma API que fornece todas as ferramentas e recursos necessários, para que os desenvolvedores possam criar experiências mais consistentes, para a inicialização de suas aplicações: eis, o SplashScreen!
Já a hibernação das aplicações que estão em aberto também recebeu algumas melhorias, com destaque para a sua ativação rápida, assim que o sistema percebe que estas não estão sendo utilizadas por um certo período de tempo. Por fim, outros aspectos também receberam a devida atenção, como a adição de recursos para melhor usabilidade na navegação WEB, o compartilhamento de aplicações e seus recursos com terceiros, o maior controle de privacidade para o acesso recursos e dados por parte de aplicações, entre outras pequenas melhorias.
Apesar de não ser um grande fã desta plataforma, ainda assim acompanho a sua evolução, pois graças ao fato dela ter adotado o kernel Linux como base do sistema e ser regido por licenças de código-aberto, isto acaba trazendo inúmeras contribuições para o Software Livre como um todo (especialmente para o Linux). Outro aspecto positivo está no fato do sistema também ser mantido pela Fundação Open Handset Alliance, que por sua vez é responsável pela criação de padrões abertos para a telefonia móvel, além de contar com grandes empresas do setor!
Infelizmente, a Apple e a Microsoft não fazem parte desta iniciativa… &;-D