Tanto o Fedora quanto o Ubuntu, são distribuições Linux bastante populares e com agendas de lançamentos fixa, programadas para serem realizados a cada 6 meses, para trazer o que há de mais novo e moderno, em termos de softwares & tecnologias! Porém, a grande suscetibilidade para falhas e vulnerabilidades, é o terrível preço a se pagar por este tipo de abordagem. Por isto, pessoalmente prefiro utilizar distribuições com um perfil mais conservador, como o Debian…
“While Ubuntu has been behind upstream when it comes to GNOME 40+ packaging, with Ubuntu 21.10 they are on GNOME 40 and for April’s release of Ubuntu 22.04 LTS they are planning to get to GNOME 42. They are currently shifting to GNOME Shell 41 and then working on moving to GNOME 42 updates. GNOME 42 will be officially out in March and the plan is for that new upstream release to be powering this next Ubuntu Long Term Support release.”
— by Phoronix.
Felizmente, os mantenedores do Ubuntu estão começando a entender isto! Na edição anterior (21.10), eles decidiram manter o GNOME 40+ por padrão, atribuindo uma série de melhorias para este ambiente gráfico (por isto, o plus). Embora o GNOME 41 já estivesse disponível para ser incluído na distribuição, ele foi descartado sem maiores explicações por parte da Canonical, embora exista um consenso de que a nova versão precisaria de alguns polimentos extras, para garantir uma maior estabilidade e melhor usabilidade. Já a próxima edição do Ubuntu (22.04 LTS), eles vão adotar outras mudanças “parecidas”…
Apesar deste novo sistema trazer por padrão o novo ambiente gráfico GNOME 42, os seus mantenedores irão se esforçar ao máximo para evitar a inclusão da biblioteca gráfica GTK 4, mantendo em seu lugar a estável e bem testada biblioteca GTK 3. A razão para esta decisão está no fato de que muitos dos componentes designados para o novo GNOME, ainda não foram devidamente portados para o GTK 4. Já para os demais, também existe uma preocupação enorme em relação a execução suficiente de testes, bem como os possíveis problemas relacionados a compatibilidade em geral (o GTK 3 utiliza a Libhandy, ao passo que o GTK 4 utiliza a Libadwaita). Afinal de contas, ela leva a sigla LTS não é a toa!
Como ainda estamos há +3 meses para a data do lançamento final, obviamente muitas coisas irão acontecer até lá, a ponto de causar profundas mudanças para este cenário. No entanto, eu não ficaria surpreso e saber que a Canonical resolveu promover algumas mudanças, em sua agenda de lançamentos! Por exemplo, ela poderia priorizar o lançamento de uma versão anual para o sistema e (talvez) uma atualização pontual 6 meses depois. Já imaginou poder ter a disposição, um novo Ubuntu 2023 como lançamento principal e poder contar mais à frente, com o Ubuntu 2023+ dotado de pequenas melhorias? Seja como for, continuo apertando nesta tecla: lançamento semestral, não dá mais!
Até mesmo a própria Microsoft já se deu conta disso… &;-D