Enfim, as minhas preces foram atendidas!

Detesto os smartphones com telas grades. Simples assim! E detesto mais ainda essa tendência de lançarem produtos com atributos que comprometem a sua performance geral, como o corpo ultra-fino (mais fácil de danificar, menos refrigeração e bateria menor), altíssima definição de imagem (compromete a autonomia da bateria e aumenta desnecessariamente o custo do produto, sem entregar maiores vantagens) e personalizações do sistema operacional (neste aspecto, certamente não sou o único a contestar).

No entanto, para a minha alegria, a Palm (antiga fabricante de dispositivos móveis e que está sob a direção de uma startup) resolveu lançar um novo smartphone! Mas diferente dos grandes players do mercado, esta gracinha terá tamanhos diminutos, com uma tela de apenas 3.3″, 3 GB de RAM, SoC Qualcommm Snapdragon 435 (octa-core básico), 32 GB de armazenamento e por fim, uma bela câmera de 12MP. Infelizmente, a bateria terá uma capacidade de apenas 800 mAh, o que pode comprometer a autonomia; em contrapartida, um modo de economia especial chamado Modo Vida “promete” dar uma solução para isso.

A partir do momento em que a onda dos phablets surgiu no mercado (smartphones com telas maiores que 5″ e que visam realizar as funções antes destinadas aos tablets), sabia que seria apenas uma questão de tempo para que esta categoria de produto viesse a ganhar espaço no mercado. Lembro-me de até cogitar a aquisição do Dell Streak 5, para exercer a função de leitor de ebooks. No entanto, em vista das experiências ruins com o Galaxy S (que o meu irmão adquiriu) e posterior aquisição de leitores de ebooks, acabei desistindo da idéia e continuei com os smartphones “tradicionais”. Só não esperava que os phablets tivessem tanto sucesso a ponto de praticamente eliminar os aparelhos de tela pequena!

De volta ao smartphone da Palm. Apesar das belas especificações, para um equipamento voltado para “as atividades do dia, sem maiores distrações e com o foco em coisas prioritárias”, bem que as especificações poderiam ser mais modestas e assim, reduzir o preço total do produto: para esta categoria de dispositivos, um Snapdragon 425 (quad-core), 2 GB de RAM e uma resolução menor do LCD (540p ao invés de 720p) seria mais interessante. Assim, calculo que algo em torno de US$ 200 e 250 seria o ideal, e não o valor de US$ 350 que será cobrado pelo produto. Quem sabe, com o sucesso (ou não) das vendas, resolvam investir em algo mais interessante em termos de custo vs benefício?

Em tempo: será que ele virá com o Android Go? &;-D

Fonte: Olhar Digital.