… uma experiência incrível e prazerosa! Apesar de ter desistido de atuar na área de programação, confesso que tenho um carinho especial por esta maravilhosa profissão! Desenvolver um programa do zero, que promova uma série de recursos e funcionalidades interessantes, além de ser dotado de uma interface intuitiva e fácil de usar, é algo que me deixa muito fascinado! Por isto, considero programar mais que uma profissão e sim, uma arte…
Antes mesmo de iniciar os meus estudos na faculdade, já conhecia algumas linguagens de programação na época, como BASIC e Pascal. Mais à frente, também me interessei pelas linguagens de programação C/C++ e Java, além de aprender a codificar páginas em HTML e CSS (que apesar de não serem linguagens de programação, são tecnologias bastante requisitadas para o desenvolvimento WEB). Por fim, estudei um pouco a criação de shell scripts para o Linux, já que este último se tornou o meu sistema operacional padrão desde então.
No entanto, me esbarrei na dificuldade de entender as principais metodologias de desenvolvimento, bem como a lenta assimilação de algumas técnicas avançadas de programação, especialmente a programação orientada a objetos. Por fim, o mercado (na época) não era muito convidativo para os programadores (bem diferente de hoje), o que também me fez reconsiderar a carreira profissional nesta área. Por fim, acabei mesmo é me interessando em infraestrutura & suporte técnico, a ponto de decidir voltar as minhas atenções para esta área, com destaque para as matérias de redes de computadores. O resto, é história…
Após concluir a faculdade e optar por me especializar em infraestrutura de TI, praticamente deixei de lado as minhas (poucas) habilidades de programação, já que (até antes) acreditava que elas não seriam mais úteis em minha atual profissão. Também havia deixado de me dedicar ao desenvolvimento de shell scripts, pois apesar desta habilidade ser bastante útil em processos de automatização na administração de servidores Linux, ela na práfica foi de pouco uso, pois foram poucos os momentos em que necessitei criar scripts para fazer “algo de útil”. Inclusive, tenho que retomar os estudos em shell script…
Mas por incrível que pareça, foi justamente graças as Redes Definidas por Software (SDN) e Virtualização de Funções de Redes (NFV), que voltei a me interessar novamente pela programação! Diferente da metodologia tradicional de gestão de infraestrutura de redes, a SDN utiliza controladores especiais e uma série de novas tecnologias para a abstração (com destaque para a virtualização), as quais combinadas permitem orquestrar e automatizar todos os processos administrativos de forma centralizada, com base na utilização de códigos de programa e interfaces de programação (APIs).
E advinhe qual das linguagens de programação, é a mais utilizada para este segmento? Se você disse Python, “acertô, mizerávi”! Ela tem se mostrado muito eficiente e prática para o uso em diferentes cenários, como a automatização de processos, a inteligência artifical, o aprendizado de máquina, a computação científica e o desenvolvimento de WEB, além do uso para o desenvolvimento de aplicações em geral. Por isto, ela ganhou uma importância fundamental para os engenheiros de redes, especialistas em infraestrutura e outros profissionais do gênero, dada a sua simplicidade e facilidade de aprendizado.
O “X da questão” é que a partir de agora, também tenho que aprender a pensar sob o ponto de vista de um desenvolvedor, para escrever códigos de acordo com as melhores práticas de programação, ao mesmo tempo em que também preciso atender os requisitos e necessidades, de uma infraestrutura de rede. Desde o início do ano (2022), venho me dedicando ao aprendizado desta linguagem e a plataforma Cisco Networking Academy têm sido uma grande aliada neste processo, graças a oferta do curso PCAP: Programming Essentials in Python (para os instrutores oficiais da plataforma). E olha que mal cheguei na metade do curso!
O próximo passo será o DevNet. Até lá… &;-D