A cada lançamento de uma nova versão do sistema operacional Windows, uma série de “novas” promessas são feitas para que os seus usuários o adotem, sem pestanejar! Novos recursos, mais funcionalidades, maior performance, melhor interface, novas aplicações e todo aquele blá, blá, blá que conhecemos! No entanto, fazemos basicamente as mesmas coisas que fazíamos, desde os tempos do bom e velho Windows XP, lançado há +20 anos…
“It appears that Microsoft is preparing to release several new features for Windows 11 Insiders in the Dev Channel. Sources say that many of these upcoming features will re-introduce missing functionality that didn’t come with the initial shipping build of Windows 11. Two weeks have already passed since the release of the latest Dev Channel build, which has made some people wonder if something happened internally to cause this pause in build releases.”
— by MS Power User.
Com a decisão da Microsoft em tornar o Windows 10 o último lançamento do sistema, até então havia considerado a possibilidade dele “evoluir de fato”, já que as atualizações passaram a ser concedidas gratuitamente (em muitos casos, de forma compulsória). Por isto, não faria mais sentido realizar propagandas de mudanças superficiais para incentivar a sua compra e ao invés disto, as melhorias a serem feitas seriam mais internas e tornariam a plataforma mais sólida, com recuros e funcionalidades que se fazem realmente necessárias! Porém, acreditava que o lançamento do Windows 11 acabou colocando isto em cheque, já que chamar a atenção para o novo sistema seria mais importante para a Microsoft…
Talvez esteja enganado: segundo o site MS Power User, teremos vários novos recursos para o Windows 11, os quais inicialmente estarão disponíveis apenas para os usuários que fazem parte do programa Windows Insider (muitos destes recursos até então, estavam programados para vir já no lançamento do Windows 11). Dentre as mudanças previstas, estão pequenas melhorias relacionadas a usabilidade em geral, como criar pastas de aplicativos no próprio Menu Iniciar, suporte do recurso “arrastar e soltar” na própria barra de ferramentas, novos efeitos de acrílico ou desfoque na barra de títulos herdadas, possibilidade de realizar configurações rápidas, entre outras funções integradas na barra de tarefas.
Sério? Confesso que esperava algo mais encorpado, como eliminar das entranhas do sistema, bibliotecas, APIs e frameworks que promovem compatibilidade legada para hardwares mais antigos (já que muitas arquiteturas de processadores não serão mais suportadas), um modo de compatibilidade de software (sandbox ou virtualização), que permita isolar mesmo as aplicações de legado (especialmente aquelas compiladas para 32 bits), de forma a impedir que atacantes se aproveitem da ausência de suporte para os seus mecanismos de segurança modernos e quem sabe, até mesmo uma ferramenta de limpeza de disco mais eficiente, que nos possibilite dispensar o CCleaner (e outras ferramentas do gênero) de vez! O será que estou exagerando?
Vai ver, o marketing ainda continua dando as cartas… &;-D