Elden Ring: eis, mais um jogo de mundo aberto que só tem tamanho?

Desde a primeira vez que experimentei Assassin’s Creed 3: Liberation, me apaixonei pelos jogos de mundo aberto, seus conceitos, filosofias e mecânicas, além de explorar ao máximo, o que esta categoria de jogos tem a oferecer! Tempos depois, foi a vez das série FarCry e Fallout trazerem outros grandes títulos que também apreciei bastante (ainda na época do Xbox 360), além de me aproximar mais dos RPGs. E desde então, não parei mais: The Elder Scrolls: Skyrim, Fallout 4 & 76, The Witcher 3, Mass Effect: Andrômedra, Destiny 1 e 2…

“Elden Ring is, indeed, a great game. I’ve spent many a night now wandering the Lands Between, delighting in the discovery of vast new areas, caves winkled-away in the scenery’s folds, and cresting a hill to be met by the glorious sight of ‘WTF is that thing.’ I’ve caned multiple bearers of Great Runes, a panoply of mini-bosses, what feels like a dozen corrupted tree spirits, and then something happened that has never quite happened before in a Soulsborne game. I got bored.”

— by PC Gamer.

Apesar da evolução tecnológica dos consoles trazerem a promessa de mundos abertos maiores e mais imersivos (além da qualidade gráfica), infelizmente boa parte (senão a maioria) destes jogos se limitam a criar cenários gigantescos e vazios, além de incluírem um monte de tarefas superficiais e repetitivas! Sim, já abordei este assunto em outras oportunidades, mas ainda assim continuo na expectativa para a chegada de bons jogos! Inclusive, Elden Ring seria mais um destes títulos, se não fossem os comentários feitos por Rich Stanton (editor da PC Games) em seu artigo, no qual ele declara que “Elden Ring é muito grande”!

Desenvolvido pela FromSoftware e publicado pela Bandai Namco, Elden Ring recebeu excelentes avaliações feitas não só pela crítica especializada, mas também pelos jogadores aficcionados pelos jogos do gênerio souls-like, os quais em geral possuem graus de dificuldade elevada (e punitiva), nos obrigando a realizar várias tentativas para passar por determinadas fases ou vencer poderosos adversários. Apesar de não ser um fã desta categoria de jogos (há algum tempo havia jogado Remnant: From the Ashes e não gostei muito da experiência), ainda assim planejava dar uma nova chance ao gênero. Mas pelo visto…

Segundo o autor, Elder Ring possui os mesmos problemas de repetitividade em um contexto geral, o que a médio/longo prazo acaba tirando o brilho e o entusiasmo pela exploração do jogo. Basicamente, depois de enfrentar alguns chefes, passar por determinados eventos, visitar “diferentes” locais e até mesmo recolher muitos itens, nada mais no jogo é visto como algo novo ou diferente, já que os mesmos elementos se apresentam para o jogador, embora com pequenas mudanças pontuais. Apesar do mapa ser algo gigantesco, basta apenas algumas boas horas de exploração, para sentir aquela habitual sensação de dejà vu que já conhecemos!

Apesar de tudo, ainda pretendo dar uma chance ao jogo. Mas até lá, certamente vou deixar passar um bom tempo, torcendo para que as futuras atualizações tragam melhorias não só para a sua estabilidade e desempenho, como também façam ajustes finos para melhorar as suas mecânicas, além de entregar conteúdos revisados e variados. Por fim, o seu valor final também pesa na conta (e uma redução seria muito bem vinda), pois além de ser um jogo recém-lançado (vendido a 60 dólares), também não há garantias de que eu vá gostar do jogo (por ser um souls-like), o que certamente representará um pequeno prejuízo financeiro para mim.

Sem contar que CyberPunk 2077 ainda está na fila… &;-D