Qual será o impacto das redes móveis 5G na economia brasileira?

Na minha opinião, o 5G poderá ser tão impactante na vida dos usuários, quanto foi o 3G na época do seu lançamento! O 3G se tornou especial (para mim), por possibilitar a utilização da Internet em toda a sua plenitude, já que através dele poderíamos executar praticamente todos os tipos de atividade, que iam desde a navegação básica a reprodução de streamings e acesso a jogos multiplayer, desde que respeitadas as suas limitações. Sim, o 4G entrega bem mais largura de banda que o 3G, mas ainda assim não faz nada de especial além disso…

“Demand for solutions based on 5G could potentially provide a $117 billion boost to the Brazilian economy, according to a study by consulting firm Deloitte, presented by the country’s Ministry of Economy. In addition, the implementation of 5G could generate $20 billion in business for companies and startups based in Brazil over the next decade. This includes the productivity increases and cost reductions stemming from the Industry 4.0 approach.”

— by ZDNet.

Diferente das tecnologias anteriores, o 5G não só oferecerá mais largura de banda (ainda), como também contará com otimizações que reduzirão bastante a latência da conexão. Apesar da utilização de faixas de frequência mais altas reduzirem o alcance do sinal (ondas milimétricas), as operadoras deverão utilizar uma quantidade maior de antenas compactas, para atender as necessidades de localizações que tenham uma maior densidade de usuários. Fazendo as contas: mais antenas e menos usuários conectados a ela, reduzirão bastante os problemas de congestionamento que afetavam as tecnologias anteriores (especialmente o 3G).

As perspectivas em relação aos investimentos e os retornos financeiros são boas, segundo de acordo com um relatório apresentado pelo Ministério da Economia: a demanda por soluções baseadas em 5G poderia impulsionar a economia brasileira em US$ 117 bilhões! Além disso, a implementação do 5G poderá gerar US$ 20 bilhões em negócios para empresas e startups sediadas no Brasil, para os próximos anos. Inclusive, o governo também está fazendo a sua parte, com a inclusão de um conjunto de 96 recomendações de políticas públicas nestes estudos, além da desoneração fiscal para a compra de equipamentos e por fim, benefícios fiscais para aqueles que investem em 5G no paíz.

Porém, o mesmo relatório também aponta alguns problemas a serem enfrentados pelo novo ecossistema 5G a ser formado, como a falta de habilidades em áreas como desenvolvimento de software, além de ambientes insuficientes para a emulação de 5G e testes operacionais. Apesar disto, a construção das futuras redes móveis 5G já estão em andamento, já que após a realização do leilão das faixas de frequência para a implantação 5G no país (nov/21), os contratos (estabelecidos pela Anatel) para a autorização de sua construção foram assinados no mês seguinte, com o cronograma prevendo a disponibilidade desta tecnologia já para esta metade do ano (jul/22). Isto, se as operadoras (de fato) comprirem as exigências!

Já tive ótimas experiências utilizando tanto o 3G quanto o 4G, como o meu principal serviço de acesso a Internet. Em ambos, utilizei os serviços da operadora Vivo através do Vivo Box, sendo obrigado a abrir mão deles por causa da maldita cota de dados (40 GB e 100 GB, respectivamente). Tempos depois, assinei o serviço de acesso a Internet oferecido por um pequeno provedor local na minha região (Torres Telecom), o qual vem atendendo de forma razoável. O motivo para isto (além do preço mais em conta) se deu pelo fato dos serviços anteriores não oferecerem cotas de dados suficientes, para baixar jogos do Xbox 360, Xbox One e Xbox Series S.

Ainda mais em consoles com apenas +300 GB de espaço disponível… &;-D