O Metaverso está na moda! Apesar do mundo virtual ser conceito antigo oriundo desde os tempos da plataforma Second Life, ele voltou com força total devido a uma série de fatores: a evolução tecnológica das plataformas computacionais móveis, a popularização do acesso a Internet de banda-larga e o surgimento de uma nova geração de usuários mais ligada ao mundo digital. E se não bastassem estes fatores, ainda temos um monte de empresas de tecnologias promovendo este conceito, com o objetivo de tirar um bom proveito comercial…
Mas antes de tudo, o que é o Metaverso? Segundo a Wikipédia…
“In futurism and science fiction, the metaverse is a hypothetical iteration of the Internet as a single, universal and immersive virtual world that is facilitated by the use of virtual reality (VR) and augmented reality (AR) headsets. In colloquial use, a metaverse is a network of 3D virtual worlds focused on social connection. The term ‘metaverse’ originated in the 1992 science fiction novel Snow Crash as a portmanteau of ‘meta’ and ‘universe’. Metaverse development is often linked to advancing virtual reality technology due to increasing demands for immersion.”
— by Wikipedia.
Ao contrário do que muitos pensam, o Metaverso não é um conceito novo e muito menos teve um criador original. Ao menos, não em sua essência! No entanto, uma série de novos coadjuvantes estão entrando em cena e reformulando as suas bases de uma maneira tal, que praticamente torna a definição de nova abordagem algo muito vago e superficial. Então poderíamos dizer que o Metaverso é algo do tipo “esqueça tudo o que você sabe e vamos começar do zero”? Ou ainda, comparar o conceito a um carro que foi totalmente personalizado e se tornou irreconhecível em relação ao original, mas que ainda mantém o motor original? Sei não…
Digo isto, porque utilizar as comparações com as iniciativas anteriores (Second Life) são em geral muito superficiais, tornando a compreensão do Metaverso algo mais confuso a que esclarecedor. Por exemplo, uma das diferenças fundamentais entre o Second Life e ele, é que o primeiro se limita a criar um mundo virtual para a interação entre as pessoas reais, estabelecendo limites bem distintos; já este último, esta linha divisória é mais tênue e estabelecer onde o mundo real termina e o mundo virtual começa (ou vice-versa) é algo “desafiador”!
E se não bastassem os conceitos, ainda teremos que encarar o fato de que cada entidade (empresas e instituições) terá uma abordagem diferenciada em relação ao Metaverso, embora muitos dos principais aspectos sejam compartilhados! Apesar do Mark Zuckerberg anunciar que o Facebook irá realizar grandes investimentos no Metaverso, “dando a entender” que as suas bases conceituais serão definidas pela empresa, na prática teremos um sistema descentralizado, no qual diversas entidades promovem a sua visão e participação neste mundo virtual, além de desenvolver produtos, tecnologias e serviços que tiram proveito dele.
Resumindo: tenho mais dúvidas do que respostas, apesar de ter idéias e conceitos próprios sobre o Metaverso (para variar, nem sei dizer quais perguntas poderia fazer, para esclarecer estas dúvidas). Digo isto, porque também desenvolvo um projeto especial voltado para a educação, com ênfase em processos de gamificação e que também utiliza conceitos gerais de mundo virtual, para propor missões & atividades voltadas para o aprendizado. O “X” da questão é que seus primeiros rascunhos datam de meados de 2018, numa época em que o Metaverso nem sequer “existia”!
Por isto, estou cada vez mais interessado (e fascinado) no Metaverso… &;-D