Desde o lançamento da nova arquitetura de processadores ARM Cortex-X1, confesso que estou ansioso para colocar as mãos em um dispositivo baseado nesta solução, seja um ultra-portátil com o perfil dos netbooks, uma placa computacional estilo Raspberry ou até mesmo um console portátil nos moldes do bom e velho PS Vita! Diferente das outras linhas de CPUs, os “novos” ARM Cortex-X1 são unidades voltadas para a alta performance, em detrimento do baixo consumo de energia e ainda assim, continuam sendo mais econômicos que as CPUs x86 de entrada…
“Specifically, ARM launched the Cortex-X3 as its next-generation performance core, designed both for smartphones as well as PCs. ARM also announced the Cortex-A715 as well as the Cortex-A510 efficiency core, part of the big-little architecture that splits the workload of a PC or a smartphone between powerful big cores and energy-efficient little cores. Arm executives said that the new Cortex -A715 is as powerful as the current Cortex-X1 performance core.”
— by PC World.
Ou talvez não: se já não bastasse ter o sucessor Cortex-X2 disponível no mercado, a ARM lançou recentemente a sua terceira geração de processadores baseado no set de instruções ARM: o Cortex-X3! Este por sua vez, promete até +1/3 de desempenho em comparação com a arquitetura atual, sendo projetado tanto para ser usado em smartphones quanto em notebooks. Para variar, até mesmo a arquitetura intermediária recebeu melhorias: o Cortex-A715 não só oferece mais desempenho que o “antigo” Cortex-A710, como também se equiparam ao próprio Cortex-X1! Por fim, os tradicionais Cortex-A510 foram mantidos. E as novidades não param por aí: a ARM também anunciou a sua nova marca de GPUs Immortalis!
Estas por sua vez, se destacam por oferecerem o suporte para a tecnologia Ray-Tracing e posicionando-se ao lado das GPUs da nVidia e AMD, as quais também oferecem este recurso (vale lembrar que a Intel também promove o suporte para esta tecnologia, para a sua linha de GPUs Arc). Elas serão tão poderosas (e econômicas), que existe até mesmo a possibilidade delas equiparem as soluções discretas (para portáteis), se houver interesse por parte dos parceiros. No entanto, os executivos da empresa disseram que no momento, não possuem planos para lançar drivers (de imediato) para o sistema operacional Windows 11.
Na minha opinião, os novos SoCs baseados nestas CPUs e GPUs, seriam perfeitos para a construção de um novo console de jogos revolucionário, capaz de rodar os clássicos títulos que encontramos nos dispositivos móveis e em alta definição, ao mesmo tempo que oferecem alguns recursos que são encontrados somente em consoles tradicionais. Ou ainda, ser a base de PCs desktops acessíveis para as classes sociais menos favorecidas (especialmente se forem dotados com modens 5G), possibilitando-as de ter os recursos computacionais necessários para ter o acesso a informação, juntamente com outros programas sociais do gênero.
O problema é que nenhum visionário ainda apareceu… &;-D