Eis, um tormento que não acaba! Se já não bastassem os problemas relacionados a compatibilidade de restrinções do recém-lançado Windows 11 (especialmente em relação a hardwares mais antigos), agora teremos que lidar com um novo lançamento a cada 3 anos? Se sim, ao menos espero que ela não faça como antes: trazia um sistema que (sob o ponto de vista comercial) era algo totalmente novo, mas que na prática (sob o ponto de vista técnico) era basicamente o mesmo sistema! Pois desde o Windows XP, já não vemos grandes inovações há tempos…
“Microsoft is shifting to a new engineering schedule for Windows which will see the company return to a more traditional three-year release cycle for major versions of the Windows client, while simultaneously increasing the output of new features shipping to the current version of Windows on the market. The news comes just a year after the company announced it was moving to a yearly release cadence for new versions of Windows. According to my sources, Microsoft now intends to ship major versions of the Windows client every three years…”
— by Windows Central.
Há tempos, já haviam alguns rumores sobre a possibilidade de contarmos com uma nova versão do Windows, após o lançamento da edição 11. Só que desta vez, os boatos se tornaram notícia (de fato): a Microsoft pretende lançar (mesmo) um “novo” sistema operacional, com base em um ciclo de desenvolvimento principal (major release) a cada 3 anos! No entanto, ela também irá promover atualizações menores (minor release) a cada um ano, além de acrescentar novos recursos e funcionalidades de tempos em tempos conforme vão sendo disponibilizados. Combinados com as atualizações mensais de terça-feira, será que teremos um sistema de versionamento baseado no padrão X.Y.Z? Pois torço para que sim!
Até então, o próprio Windows 11 já tinha atualizações anuais previstas, como a 22H2 (batizada de Sun Valley 2, para o final deste ano) e a 23H2 (batizada de Sun Valley 3, mas que será descartada em virtude destes novos planejamentos). Segundo a fonte da notícia, a Microsoft também pretende disponibilizar novos recursos para os usuários na versão mais recente do Windows, além de direcionar esforços para lançar recursos e experiências em pontos-chaves do sistema, ao longo dos ano, fora dos principais lançamentos do sistema operacional. Isto se daria em uma cadência de a cada 3 meses, totalizando 4 vezes ao ano.
A Microsoft já fez alguns testes preliminares com bases nestas idéias (o botão de clima da barra de tarefas, no início destes ano). E através do Moments (termo utilizado por ela internamente, para se referir aos recursos que estão em desenvolvimento “no momento”), ela planeja entregar um conjunto de novos recursos previamente testado (através do seu programa Insiders) e disponibilizá-los para todos os usuários posteriormente, designando-os preferencialmente para as versões mais recentes do sistema já disponível no mercado. Pelo que entendi, seria algo parecido com o conceito de backports das distribuições GNU/Linux.
Apesar de críticar bastante as decisões da empresa em relação ao seu sistema operacional (especialmente em relação aos aspectos relacionados a segurança e a atualizações), confesso que vejo com bons olhos as decisões tomadas em relação ao novo cronograma de lançamentos, DESDE que ela mantenha as bases do sistema e promova as mudanças de forma suave e progressiva, tal como acontece com as distribuições GNU/Linux tradicionais. Caso contrário, vai ser um inferno ter que lidar com 2, 3 ou até mesmo 4 diferentes versões do sistema, tal como acontece atualmente! Pois acreditem ou não, ainda tem gente que utiliza o Windows 8…
E algo me diz que ela irá cobrar por subscrições… &;-D