Ou seria, inspirado em Quake? Seja como for, por um lado confesso que estou feliz por estas iniciativas, já que muitos dos jogos FPS que me conquistaram são “das antigas” e entregam uma experiência única em termos de ambientação e jogabilidade, apesar da defasagem tecnológica que as suas engines gráficas sofreram ao longo dos anos. Porém, também receio de que o excesso de remasterizações que detonam a ambientação proporcionada pelos jogos originais, acarretando não só em um pequeno prejuízo financeiro, como também afetar a boa reputação dos títulos retrôs anunciados recentemente…
“Retro FPS games have had a great run the last few years: on top of throwback games like Dusk and Amid Evil and Ion Fury, Nightdive has revitalized gems like Powerslave and Quake, making them play better than ever on modern PCs. It feels like the well of ’90s shooters should be running dry at this point, but every few months another obscure FPS seemingly lost to time just pops up on Steam unannounced. Today’s is Chasm: The Rift, a 1997 FPS that I’m pretty sure no one has thought about since 1998.”
— PC Gamer.
E mais um deles virá dos anos 90: eis, Chasm: The Rift! Lançado em 1997, o clássico será relançado novamente para a Steam pela editora SNEG Ltd. Apesar de não ter recebido uma boa avaliação por parte da crítica especializada na sua época (a PC Gamer americana o pontuou como fraco, além de ter recebido críticas em relação as cores monótodas e sem maiores inspirações), o novo título FPS retrô possui algumas particularidades interessantes, como a maior quantidade de detalhes dos inimigos e melhores animações, destacando a possibilidade de explodir os membros dos inimigos durante o combate, tornando a jogatina mais “divertida” (obviamente, somente para aqueles maiores de 16 anos)!
Para variar, o enredo do jogo também não é dos mais interessantes. O jogador será parte de uma unidade de comando especial, que deverá lutar contra uma horda de monstros que vêm em sua direção, criados por uma mutação grotesca provinda de canais do tempo que (inexplicavelmente) se formam na Terra! Basicamente, os seus objetivos se resumem a enfrentar a horda de inimigos e destruir estes canais, para impedir estas transformações e livrar a Terra de um destino cruel. Simplório, né (especialmente, se comparado aos enredos dos jogos atuais)? Mas vão se acostumando, pois assim eram os clássicos jogos dos anos 90!
Espero que a nova edição (remasterizada) possa contar com algumas melhorias que tornem o jogo mais interessante, tal como aconteceu recentemente com o clássico Quake (o qual o próprio Chasm: The Rift é comparado). Inclusive, que seja possível estabelecer uma comunidade a sua volta para a criação das populares modificações (MODs), tornando o jogo melhor em diversos aspectos, conforme o seu interesse. Por fim, também espero que a editora faça o lançamento de versões para demonstração (shareware), prática que na época era bastante comum na época.
Pois ainda este ano, pretendo comprar Graven… &;-D