Para aqueles que não o conhecem, Damon M. Garn é um especialista em administração de sistemas operacionais (Windows & Linux), além de escritor e editor do blog oficial da CompTIA, que por sua vez é uma instituição sem fins lucrativos, voltada para a promoção do crescimento da indústria de TI. Em uma das suas mais recentes postagens, ele destaca os seus três tópicos preferidos sobre a certificação CompTIA Linux+, a qual recentemente foi atualizada…
“My CompTIA Linux+ Favorites CompTIA Linux+ (XK0-005) is a great body of knowledge that can be summarized in one word: practical. From user management to security to service configuration, the new objectives provide learners with a great opportunity to master Linux. CompTIA has raised the bar with the new Linux+ by making the content more than just a Linux-for-beginners list of commands. Follow along in this multi-part series as I break down my favorite topics and delve more deeply into the value this knowledge provides.”
— by CompTIA blog.
O primeiro deles é o Git, o qual é um sistema de versionamento criado pelo próprio Linus Torvalds (criador do kernel Linux) e bastante difundido e utilizado por desenvolvedores em geral! Através dele, é possível compartilhar uma base de código comum para a sua gestão, tornando possível a divisão de trabalhos entre diversos programadores. Tal é a sua importância para os administradores de redes e sistemas nestes tempos de SDN (Redes Definidas por Software), ele também se tornou um novo requisito para a conquista desta certificação!
O segundo deles é o Vim (Vi Improved), que de tão poderoso e rico em recursos e funcionalidades, sequer poderíamos apenas chamá-lo de editor de textos! Apesar de não ter a admiração por parte dos usuários de Linux mais recentes (devido especialmente a simplicidade do Nano), além de uma maior curva de aprendizado para dominar os seus atalhos, o Vim continua sendo uma das ferramentas mais difundidas entre os administradores, já que permite realizar uma série de intervenções no sistema com rapidez e eficiência.
O terceiro (e último) deles é sobre os containers, uma nova abordagem em relação a virtualização, que se tornou um dos grandes pilares da Computação em Nuvem! Ao invés de simular um hardware completo para a instalação do sistema operacional, o container simula o próprio sistema operacional, criando uma instância isolada (ambiente virtual) para a execução de aplicações e serviços de sistema, tornando possível flexibilizar e economizar os recursos computacionais necessários, em comparação com as tradicionais técnicas de virtualização.
Estes três tópicos serão abordados futuramente pelo autor, em novas postagens para o blog. Mas o que me chamou a atenção (a ponto de também publicar uma postagem sobre o assunto) são as exigências da nova certificação: diferente das primeiras versões, a CompTIA Linux+ NÃO é uma mera cópia das certificações LPIC 1, embora boa parte das suas bases sejam as mesmas. Enquanto que a LPIC 1 é mais focada na administração básica do sistema, a Linux+ cobre uma maior variedade de tópicos, os quais também se encontram até mesmo em certificações mais avançadas!
Pois se pretendem obter esta certificação, fiquem ligados! Senão… &;-D