Para muitos linuxers, o excesso de distribuições acaba afetando de forma negativa, a disseminação dos sistemas operacionais baseados em GNU/Linux, em vista da grande desfragmentação proporcionada pela existência de muitos sistemas, que adotam infraestruturas de softwares bem diversificadas. Por isto, acredito que neste incrível universo de opções, apenas uma dúzia de distros deveriam receber uma atenção especial. Uma delas, é a Parrot OS…
“There has been a lot of excitement surrounding the release of Parrot OS 5.0 by ParrotSec recently. It is a key milestone for the project and it contains several changes that will have a significant impact on the future of the project. Parrot OS is recognized for its advanced and universal capabilities. In essence, Parrot is built upon a foundation of Debian, and it can be run easily anywhere.”
— by GBHackers on Security.
Embora já tenhamos o Kali Linux como a principal distribuição voltada para a execução de testes de penetração, de grande popularidade e excelente qualidade, ela nem sempre atende a todos os propósitos e por isto, é sempre bom dispor de opções alternativas! Apesar de não se tão popular quanto o Kali Linuyx, o Parrot OS se destaca por ser mais leve (exigindo menos recursos de hardware), além de ser mais fácil de usar para os usuários iniciantes (segundo alguns reviews). Ambas são baseadas no Debian (a distribuição universal) e recebem atualizações periódicas. No caso do Parrot OS, a 5a. edição acabou de ser lançada na semana passada!
Em destaque, a sua grande estabilidade e flexibilidade, em vista da recente adoção de um modelo de gestão que provê o Suporte de Longo Prazo (LTS), tornando-a mais fácil de gerenciar. O suporte para a computação em nuvens também se tornou bastante evidente, pois a plataforma “inclui uma gama completa de containers, as quais permitem o uso de poderosas ferramentas de orquestração para a realização de testes de penetração mais complexos”. Por fim, uma nova edição batizada de Architect também foi incluída, com o objetivo de permitir a máxima personalização do sistema, além de simplificar todo o processo.
Dentre as edições disponíveis, estão a Home, a Security, a Architect & IoT e a Cloud. Além de prover suporte para LTS e backports, o ele também inclui uma série de novas ferramentas de segurança (Pocsuite3, Ivy-optiv, Python3-pcodedmp, Mimipenguin, Ffuf, Oletools, findmyhash 2.0, Dirsearch e Pyinstxtractor). Na página oficial do projeto, podemos obter a imagem oficial para a instalação limpa do sistema para obter uma experiência de usuário simplificada e consistente, segundo a recomendação dos desenvolvedores. Ou se ela já estiver instalada, bastará apenas fazer a atualização completa do sistema.
Para mim, o Parrot OS é uma distro particularmente interessante em vista de sua leveza, já que o meu PC desktop “anêmico” não dispõem de recursos de hardware suficientes para rodar outros sistemas virtualizados. Já tentei fazer isto com o próprio Kali Linux e apesar de conseguir rodá-lo com 1.5 GB de memória RAM, as experiências não foram das melhores. Por outro lado, o Kali Linux ganhou uma importância tal em seu segmento, que praticamente se tornou uma exigência em qualquer oportunidade de trabalho voltado para a segurança e/ou cybersegurança.
Relaxem! Não vou invadir a rede ou o sistema de ninguém… &;-D