Ao invés de competir com base na performance, a nova arquitetura…

… gráfica da AMD irá desafiar (novamente) as novas placas da nVidia, com base na eficiência energética! Esta não é a primeira vez que a empresa utiliza esta estratégia para enfrentar a nVidia e as suas onipotentes placas gráficas, pois apesar delas serem atualmente as mais poderosas do mercado, deixam a desejar em relação ao consumo de energia e preço. Nessa época (2007), a AMD havia lançado a série Radeon HD 3000, a qual entregava uma performance razoável, mas com baixo consumo de energia e excelente relação custo vs benefício…

“With their latest statements, AMD’s claiming that their next-generation GPUs should be a lot more power efficient than Nvidia’s RTX 40 series designs. AMD has stated that their new designs will feature a “new generation of AMD Infinity Cache” that offers users “even higher-density, lower-power caches”, and a refined adaptive power management system that will ensure that RDNA 3 GPUs only uses the power it requires to maximise its performance.”

— by Overclock 3D.

A RDNA 3 promete uma performance 50% superior, ao mesmo tempo em que mantém a mesma eficiência energética, se comparada com a arquitetura anterior! Para isto, as novas GPUs serão construídas usando um design baseado em chiplet e adotando a litografia de 5nm, além de apresentar uma nova geração da tecnologia Infinity Cache, que por sua vez promete caches com densidade ainda maior e menor consumo de energia. Por fim, ela também irá utilizar um sistema de gerenciamento de energia adaptável, refinado que garantirá que as suas GPUs utilizem apenas a energia necessária para maximizar seu desempenho.

Apesar da relativa potência e da eficiência energética, ainda assim teremos unidades gráficas capazes de oferecer “desempenho de jogos de primeira linha para jogadores em designs legais, silenciosos e conscientes da energia”. Na visão da empresa, este é o momento ideal para investir em soluções que aliam a boa performance e o baixo consumo, em vista dos aumentos globais do custo de energia, bem como a necessidade de montar máquinas para jogos com boa relação de custo vs benefício: além de reduzirem os gastos com a conta de luz, estes equipamentos também não necessitarão de caros sistemas de refrigeração.

Há tempos, defendo a reformulação do design dos PCs desktops, com ênfase na miniaturização dos componentes e a redução do consumo de energia. No caso de usuários que adquirem (ou montam) os seus equipamentos para jogos, dispor de placas de vídeo compactas (e que adotam slots de 8 vias ao invés de 16) não só seria fundamental para atender as demandas destas hipotéticas máquinas modernas, como também possibilitariam atrair uma maior parcela de usuários, já que elas estariam bem mais em conta, se comparadas com as soluções poderosíssimas do mercado! Tal como acontecem entre os consoles Xbox Series X e S.

Pois eu não compraria uma placa de vídeo que consome até 800 Watts… &;-D