Se existe uma tecnologia no mundo dos jogos que me deixou muito impressionado, esta é a popular iluminação dinâmica, também conhecida como Ray-Tracing! No início, até confesso que não dei muita atenção para algumas demonstrações, pois além de se limitar a mostrar os reflexos de luzes e objetos nas superfícies, a tecnologia exigia recursos computacionais consideráveis para a sua utilização (algo em torno de 50%). Em muitos casos, o resultado chegava a ser pior do que sem o uso da tecnologia, em vista da sua falta de amadurecimento…
“Supposedly, the new raytracing features are coming to Halo Infinite Season 3, which is slated for some time next year. The next major Halo Infinite update, dubbed the Winter Update, is supposed to bring a range of improvements, including the long-awaited Forge mode. Unfortunately, AMD fell short of confirming whether or not it would hit Xbox consoles with their custom AMD chips, or would simply be for those with “RX 7000 series” platforms as described in the video. We’ve reached out to Microsoft for clarity there.”
— by Windows Central.
Porém, depois de ter adquirido o meu (amado) Xbox Series S e ter experimentado jogos que fazem o uso desta tecnologia (de forma inteligente), a minha opinião mudou completamente e desde então, o suporte para o Ray-Tracing passou a ser um quesito indispensável, para a avaliação de novos títulos. Por isto, fiz questão de adiar a diversão com muitos jogos recém-lançados, mas que ainda não oferecem o suporte para o Ray-Tracing e um deles, é justamente Halo: Infinite!
De acordo com a AMD, esta espera chegará ao fim: a empresa revelou durante uma transmissão ao vivo, que Halo: Infinite finalmente terá suporte o tão esperado suporte, assim que a terceira temporada for lançada no início de 2023. O problema é que esta promessa havia sido feita pela própria Microsoft há alguns tempo (2020), mas foi adiado devido a problemas de desempenho durante o seu desenvolvimento, pois o jogo em questão deveria ser suportado por ambas as gerações de consoles: tanto a antiga (Xbox One) quanto a atual (Xbox Series).
O motivo para esta novidade chegar agora, se dá pelo fato da AMD ter promovido avanços no aprendizado de máquina e otimizações para os algoritmos empregados, com o objetivo de elevar a qualidade geral da tecnologia, ao mesmo tempo em que não gere sobrecargas nas plataformas suportadas, para não criar um déficit de desempenho em outras áreas correlacionadas. A tendência é que com o passar do tempo, os novos jogos não só terão menos perdas de quadro ao ativar a iluminação dinâmica, como também os objetos e os efeitos visuais serão melhor reproduzidos!
Que bom! Para mim, estas novidades são particularmente interessantes, devido ao fato de que muitos desenvolvedores não estão habilitando esta tecnologia para os jogos otimizados para o Xbox Series S, com a “desculpa” de que o console mais acessível não possui poder gráfico suficiente para isto (como é o caso de CyberPunk 2077 e Control), embora ele possa rodar tais jogos em resoluções mais modestas que o seu “irmão” Xbox Series X. Para se ter uma idéia, a definição Full-HD possui 1/4 de quantidade de pixels em comparação ao 4K, ao passo que o Series S possui 1/3 do desempenho gráfico em comparação com o Series X.
E de quebra, ainda suporta as técnica de resolução dinâmica… &;-D