A primeira vez que “ouvi falar” do JavaScript, foi na época em que precisei aprender HTML & CSS para criar um site pessoal. Na época, desejava dispor de um menu de navegação mais belo e dinâmico, o que me levou a pesquisar sobre o assunto e no final das contas, encontrei uma página que usava códigos em JacaScript para criar um menu suspenso, o qual usava ícones de pastas para representar as seções do site. Apesar de ter gostado do efeito visual, acabei mesmo mantendo o meu site “limpo”, utilizando exclusivamente HTML & CSS para este propósito…
“In Jan. 2022, The New Stack raised the question: ‘Will 2022 Be a Golden Age for Full-Stack JavaScript’? The article drew on the work of developer and Best of JS creator Michael Rambeau, who tracks trending projects in the JavaScript ecosystem and assembles them into his yearly JavaScript Rising Stars, which ranks projects according to stars given on GitHub. It’s a compelling idea, this notion that JavaScript might be in a Golden Age. Despite early and frequent rumblings that WebAssembly or the htmx framework might shake JavaScript loose from its throne, those predictions are still that… predictions.”
— by The New Stack.
Tempos depois, foi a vez do Google iniciar uma nova era dos correios eletrônicos, através do seu serviço GMail. Na época, a interface do serviço impressionou os seus usuários por sua interatividade e dinamismo, graças a adoção do AJAX que por sua vez, utiliza a linguagem JavaScript para a escrita dos códigos de programação. A partir de então, deixei de lado a associação que fazia dela com os belos efeitos visuais que proporcionava para as páginas WEB, passando a encará-la como uma “linguagem de respeito”. Porém, +15 anos se passaram e desde então, não tive maiores notícias…
Não mais: Loraine Lawson (editora da The New Stack) publicou uma interessante matéria, a qual destaca a evolução do JavaScript e a proliferação de frameworks que tiram proveito desta maravilhosa linguagem, com base no trabalho de Michael Rambeau (desenvolvedor e criador do Best of JS). As suas conclusões, são baseadas na classificação dos projetos hospedados pelo GitHub e que ele rastreia, para observar as tendências no ecossistema voltado em torno do JavaScript. Os resultados, foram publicados no JavaScript Rising Stars. Para a autora, estas evidências sustentam a sua tese de que o JavaScript atualmente, está em uma “era dourada”!
Para 2023, a tendência será a implantação do JavaScript para aplicações de borda (edge), com base no fato de que grandes empresas especializadas em serviços de borda & nuvem (incluindo Cloudflare, Netlify, Deno e Vercel) já adotaram esta linguagem de programação, para o desenvolvimento de soluções voltadas redes CDN (Content Delivery Network), Internet “de tudo” (IoE) e outras aplicações do gênero. A partir daí, teremos mais tecnologias e serviços migrando para a borda, como é o caso de servidores e sites dinâmicos voltados para atender a crescente demanda no mercado. E qual será o papel do JavaScript nisso? Eis, a questão!
Com o iminente fim das páginas estáticas, o JavaScript terá que se “requalificar” para atender as exigências das novas abordagens modernas e por isto, muitos acreditam que o WebAssembly será o seu natural substituto. Porém, a popularidade do React (framework designado para a construção de interfaces de usuário) irá trazer uma forte tendência para a utilização do JavaScript como a principal solução, para o desenvolvimento de páginas dinâmicas. Seja como for, a verdade e que até mesmo os demais frameworks são baseados no React ou ainda, utilizam o JavaScript como motor e por isto, tão cedo a veremos ser substituída por “soluções” mais modernas!
Só não entendo porque ela não “arrebenta” no índice Tiobe… &;-D