Sou um linuxer “das antigas”! Tive o primeiro contato com o sistema no final dos anos 90 e passei a levá-lo “a sério” a partir de 2002, quando as distribuições GNU/Linux e seus respectivos ambientes gráficos, amadureceram a ponto de oferecer uma excelente experiência de uso. Apesar de ter usado várias interfaces gráficas (além dos ambientes gráficos KDE e GNOME), somente a partir da adoção do Slackware é que passei a ter um ambiente em definitivo…
Este foi o KDE, durante o período de 2002 a 2008! Na época, este ambiente gráfico havia alcançado a versão 3 e com ela, uma série de novidades e inovações foram trazidas, enriquecendo muito a experiência de uso dos sistemas operacionais baseados em GNU/Linux, nos desktops. Diferente do GNOME e das demais interfaces mais leves), o KDE nasceu com o propósito de ser o mais completo e funcional da sua categoria e por isto é (até hoje) considerado o mais poderoso!
Mas a partir da versão 4 (2008), uma série de decisões equivocadas foram tomadas em relação a sua concepção, pois os seus desenvolvedores desejavam transformá-lo em uma grande plataforma, a qual teria uma série de componentes portáveis e que possibilitariam desenvolver aplicações aptas para rodar em qualquer sistema operacional. Apesar de “bonito no papel”, na prática os usuários tiveram que conviver por uns bons meses com problemas relacionados a instabilidades, falhas e travamentos. Por isto, muitos decidiram experimentar novos ares…
Até cheguei a experimentar o GNOME por algum tempo, mas após a aquisição de um netbook da Asus (2009), as suas exigências em termos de recursos de sistema me forçaram a utilizar o Xfce no seu lugar. Apesar das suas limitações e o longa demora para as atualizações, ele me ofereceu uma experiência satisfatória até a chegada do meu antigo nettop (2015), que por sua fez teve plenas condições de suportar ambientes gráficos mais complexos. Por já estar “traumatizado” com o KDE, resolvi experimentar o GNOME (que na época, já estava na versão 3.x)!
Diferente do KDE, o GNOME não só me entregou uma incrível experiência em termos de usabilidade, como também me apresentou conceitos importantes relacionados a simplicidade, a usabilidade e o minimalismo, tornando a minha vida muito mais fácil e agradável na utilização deste ambiente desktop. Apesar disto, não esqueci as boas experiências que também tive nos tempos em que usava o KDE e por isto, havia prometido para mim mesmo que lhe faria “uma visita” (especialmente depois do lançamento do KDE 5 Plasma, feito há alguns anos).
O KDE 5 Plasma foi lançado em 2014 e apesar das críticas em relação a versão anterior, ele foi relativamente bem recebido pela comunidade, além de corrigir uma série de problemas relacionados a performance e estabilidade que até então, atormentavam os seus usuários. Ainda assim, a sua recuperação não foi o suficiente para trazer de volta boa parte dos entusiastas que o admiravam e por isto, o ambiente gráfico perdeu o posto de mais popular para os sistemas baseados em Unix!
Um dia, vou experimentá-lo. Só não sei quando (e como)… &;-D