Como evitar de deixar as nossas redes wireless vulnerável a ataques?

Se existe uma atividade que realizo com os meus estudantes de TI, que é bastante produtiva em muitos aspectos, é a implementação de uma rede wireless de forma segura, utilizando todas as tecnologias e recursos disponíveis para “blindar” o roteador doméstico e assim, reduzir ao máximo os riscos de segurança! Porém, nem todos os dispositivos vendidos no mercado oferecem todos os recursos necessários ou ainda, deixam a desejar em diversos aspectos relacionados ao tema…

“Before we highlight the simple ways people leave their home networks vulnerable to exploitation, let’s highlight the most common reason why their networks end up vulnerable in the first place: it can be a hassle to fuss with settings and update hardware. It’s not an end-of-the-world level hassle but a hassle nonetheless, and when you’re busy, it’s easy to put it off. But if you’ve been putting it off for a while, we’d strongly encourage you to set aside some time and update your Wi-Fi settings (and router, too, if need be).”

— by How-To Geek.

O portal How-To Geek também publicou um interessante artigo sobre o assunto, trazendo muitos tópicos que já trabalho com os meus estudantes, além de outros que até então eu mesmo desconhecia! No geral, grande parte das ações e procedimentos são conhecidos (e trabalhados), como a utilização de equipamentos modernos, a atualização do firmware do dispositivo, a adoção de senhas seguras, a opção por padrões de segurança atuais, a atualização da conta/senha administrativa do roteador, a desabilitação de serviços considerados inseguros e do acesso remoto, além da utilização de redes para convidados.

Porém, dois deles me chamaram a atenção em especial: a utilização de senhas “randônicas”, as quais na prática não são tão aleartórias assim e por isto, podem ser facilmente adivinhadas (confesso que não sabia disso), além do compartilhamento da mesma rede com os dispositivos IoT. Para este último caso, recomenda-se utilizar as redes para convidados para que tais dispositivos possam estabelecer conectividade, sem afetar a segurança da rede principal. Mas, eis a questão que fica no ar: o que fazer com os usuários convidados?

A grande verdade é que as redes domésticas já não são mais as mesmas de antigamente. Se antes, elas eram designadas exclusivamente para compartilhar o acesso a Internet (e continua sendo na maioria das vezes), elas agora passaram a ter uma importância fundamental para a vida digital dos seus residentes! Pois compartilhar recursos e utilizar os serviços oferecidos por ela (os quais muitos dependem da própria Internet) se tornou essencial para a sua existência, embora também tragam novos desafios relacionados a gestão e a segurança.

Como diz a velha máxima: “vivendo e aprendendo (e se adaptando)”… &;-D