Eis, a realidade: nem todas as novas versões do sistema operacional Windows caem no gosto do usuário e como consequência disto, eles criam uma grande resistência para usá-las. Em outros casos, as versões antigas se popularizam de tal maneira, que muitos usuário preferem mantê-las ao invés de migrar para as novas versões, enquanto elas forem suportadas. Estes, foram os motivos pelos quais o Windows XP e o Windows 7 tiveram uma bela sobrevida e continuaram sendo utilizados, mesmo não sendo mais lançadas as atualizações de segurança…
“Though Windows 10 will officially be supported until October 2025, businesses will need to make a lot of budgetary decisions between now and then. The hardware mandates of Windows 11 mean many firms will be squeezing out every last minute of support from their Windows 10 investment. Current estimates are that nearly 70% of Windows users still deploy Windows 10, and I know that many will be betting (and hoping) that Microsoft provides some sort of lifeline to extend our use of Windows 10 — much as the company did with Windows 7.”
— by ComputerWorld.
No mundo corporativo, a manutenção do sistema antigo vai muito mais além das questões relacionadas a preferências e adaptações do usuário: o amadurecimento, a compatibilidade e o suporte para as aplicações usadas pela empresa (muitas delas, de legado) acabam se tornando o principal motivo pelo qual a migração para o novo sistema vai sendo postergada “até onde der”. Em muitos casos, os custos relacionados acabam impossibilitando a migração, já que também será necessário adquirir novos computadores para suportar o novo sistema.
No caso do Windows 10, a última grande atualização será a 22H2 e o suporte oficial será encerrado em out/2025. A partir desta data, as empresas estarão por sua conta e risco, ao manter este velho sistema operacional! Para variar, mesmo que os hardwares atuais tenham recursos computacionais de sobra para suportar as futuras atualizações de sistemas, alguns requisitos os tornam incompatíveis com o Windows 11. Este sistema requer a utilização de computadores baseados em plataformas mais recentes (Intel Core de 8a. geração ou AMD Ryzen 3000+), além do módulo TPM 2.0. E se tais computadores não forem equipados com SSDs…
Resumindo: diferente das demais migrações, esta terá de tudo para ser uma das mais complicadas de todos os tempos! Além das dificuldades técnicas e dos custos envolvidos (muitas vezes proibitivos), ainda teremos que considerar a curva maior de aprendizado, em vista das grandes mudanças trazidas pelo sistema: internas, com foco maior na segurança e privacidade (afetando a sua utilização por determinadas classes de usuários, como os gamers); externas, dada as adaptações feitas na interface gráfica, com o objetivo de torná-la utilizável em diferentes tipos de equipamentos (PCs desktops, notebooks, tablets e híbridos).
Ao mesmo tempo, trarão boas oportunidades para os profissionais de TI! &;-D