Atualmente no mercado de dispositivos móveis, a Qualcomm lidera com certa folga no segmento de SoC ARM mais poderoso do planeta, através das suas linhas de produtos baseados na série Snapdragon, tendo destaque o incrível Qualcomm Snapdragon 8 Plus Gen 3. E apesar da concorrência não rivalizar em termos de performance e desempenho, ainda assim poderemos encontrar bons produtos como o MediaTek Dimensity 9200+ e o Samsung Exynos 2300. Ainda assim, haveria espaço para outras linhas de produtos? No que depender do Google…
“According to Android Authority, Google has built the Tensor G3 around the Cortex-X3, Cortex-A715 and Cortex-A510, a jump from the Cortex-X1, Cortex-A76/A78 and Cortex-A55 cores in the Tensor and Tensor G2. Thus, Google has switched to ARM v9, which only supports 64-bit binaries, plus Memory Tagging Extensions (MTE) to mitigate certain attacks that target a device’s memory. Supposedly, the Pixel 8 and Pixel 8 Pro will be the first Android devices that will ship bootloaders with MTE enabled. For reference, ARM detailed ARM v9.2 a few days ago at Computex 2023; please see our round-up for details about how ARM v9.2 differs from v9.”
— by NotebookCheck.
O Google promove a sua linha de smartphones Pixel, que recentemente passou a ter um SoC customizado pelo próprio fabricante chamado Tensor! Este por sua vez, chegará a sua terceira edição e será batizado de G3 (Zuma), que diferente das gerações anteriores, será equipado com CPUs baseadas no set de instruções ARMv9, com uma CPU Cortex-X3 (3 GHz), 4 CPUs Cortex-A715 (2.45 GHz) e 4 CPUs Cortex-A510 (2.15 GHz), alé de uma GPU ARM Immortalis (Mali-G715). Para se ter uma idéia do salto tecnológico deste novo SoC, os anteriores (Tensor e Tensor G2) ainda utilizavam as “antigas” CPUs Cortex-X1, Cortex-A76/A78 e Cortex-A55.
Dentre os recursos suportados pelo novo SoC, destaca-se o suporte para a codificação de vídeos baseados no padrão AV1, tornando os futuros Pixels 8 os primeiros smartphones a suportar o recurso, suportando resoluções e taxas de quadros como o 4K/30Hz e o 720p/240Hz. Além disso, o novo SoC irá suportar a extensão MTE (Memory Tagging Extensions), um novo recurso de hardware introduzido no novo set de instruções ARMv9, que tem como objetivo proteger contra os ataques que exploram as falhas e vulnerabilidades relacionadas à memória RAM. Por fim, o SoC também terá uma TPU virá com um TPU atualizado, embora mantenha um processador de sinal digital (DSP) de segunda geração, além de outras pequenas melhorias.
Mas contrariando as expectativas, aparentemente tais especificações não serão suficientes para bater de frente com os SoCs atuais, levando em consideração até mesmo as primeiras gerações de SoCs Qualcomm Snapdragon! Embora a fonte da notícia declare isto com base nos números iniciais apresentados pelo Tensor G3, na prática ela não informa tais números com detalhes, o que (na minha opinião) fica difícil de acreditar, já que estamos falando de um SoC que possui CPUs e GPUs de duas gerações à frente do bom e velho Snapdragon 8 Plus Gen 1.
Performance é tudo? Para mim, não. Porém, pode fazer uma bela diferença! &;-D