Eis, o resultado de uma pesquisa que aponta o sistema operacional da Microsoft, como o grande responsável pela geração de lixo eletrônico para os próximos anos, em vista dos seus requisitos de hardware. Para se ter uma idéia do impacto causado pelo descarte de PCs (que não serão capazes de rodar o sistema), serão aproximadamente 240 milhões de equipamentos. Obviamente, estes descartes também estão associados ao fim da vida útil do sistema operacional anterior…
“As the tech landscape eagerly embraces the transition to Windows 11, industry analysts are sounding the alarm about the potential environmental fallout of Windows 10’s end-of-life plans. A recent study by Canalys sheds light on a concerning statistic: up to 240 million PCs worldwide could be rendered obsolete due to the shift to Windows 11. This development sparks critical reflections on how these devices will be disposed of, the necessity for frequent device upgrades, and the shared responsibility of vendors in extending the life cycles of electronic products.”
— by TechStory.
Em 2025, o sistema operacional Windows 10 deixará de ser mantido pela Microsoft e por isto, não haverá outra opção a não ser migrar para o atual Windows 11. O problema é que este último requer uma CPU dual-core com pelo menos 1 GHz de velocidade, além de 4 GB de memória RAM e 64 GB de armazenamento disponível. Embora algumas máquinas ainda tenham os requisitos necessários para rodá-lo, a maioria delas não suportam tecnologias modernas, como o chip TPM 2.0 e drivers de vídeo compatíveis com o WDDM 2.0, além de suportar o DirectX 12.
Felizmente, a própria Microsoft já está ciente do problema e por isto, planeja estender a vida útil do sistema, através de atualizações de segurança pontuais para até 2028. No entanto, acredita-se que elas não serão gratuitas e por isto, algumas empresas terão dificuldades em manter estas máquinas ou ainda, se sentirão estimuladas a adquirirem novos PCs para suportar o sistema operacional vigente (que por sinal, poderá ser até mesmo o substituto do Windows 11). De qualquer forma, não há jeito: o descarte de bons equipamentos será iminente!
Ou talvez não: como já acontece a cada novo lançamentos do Windows, muitos entusiastas do Software Livre aproveitam estas oportunidades para promover os sistemas operacionais GNU/Linux, como alternativas viáveis para estender a vida útil dos PCs desktops e notebooks antigos. Por serem sistemas leves e flexíveis para esta classe de equipamentos, a sua adoção poderia ser feita com propósitos não só ecológicos, mas também sociais: imaginem grupos de usuários de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade social, recebendo estes equipamentos em plenas condições de uso e com todos os softwares essenciais pré-instalados?
Inclusive, o ChromeOS também poderia ser uma boa solução… &;-D