Eis, um tema bastante debatido e controverso no mundo dos jogos eletrônicos: enquanto que muitos preferem melhorar a qualidade gráfica, outros já dão a preferência por maximizar as taxas de quadros (FPS), em seu títulos favoritos! Se por um lado a qualidade gráfica influencia diretamente na beleza e imersão do jogo, por outro a taxa de quadros é responsável pela jogabilidade e fluidez. Seja qual for a sua escolha, ambos possuem uma coisa em comum: a necessidade de contar com boas especificações de hardware (especialmente em relação a placa de vídeo) para dar conta das suas exigências computacionais…
“In modern gaming, two fundamental aspects compete for attention: visual fidelity and framerate. Visual fidelity refers to the graphical quality of a game, encompassing details such as texture resolution, lighting effects, and overall graphical realism. On the other hand, framerate denotes the number of frames per second (FPS) displayed on the screen, directly influencing the smoothness and responsiveness of gameplay. Balancing these elements is crucial for developers to deliver an immersive and enjoyable gaming experience.”
— by XDA Developers.
Hassam Nasir (editor do XDA Developers) publicou um belo artigo, no qual expõem as vantagens de cada perfil. Enquanto que a qualidade gráfica “visam oferecer espetáculos visuais de tirar o fôlego, atraindo os jogadores para mundos intrincadamente elaborados, repletos de paisagens deslumbrantes e personagens realistas”, a taxa de quadros “é essencial para uma melhor experiência competitiva e precisão durante momentos de jogo intensos”. Para ambas as abordagens, a computação gráfica evoluiu significativamente, trazendo tecnologias como o Ray-Tracing, o Path Tracing, o DLSS (Nvidia) e o FSR (AMD).
O Ray Tracing trouxe um grande avanço para os jogos eletrônicos, em vista da sua capacidade de simular o comportamento dos raios de luz em tempo real, resultando em iluminação, reflexos e sombras com grande realismo! Além dele, também temos o Path Tracing, que por sua vez promoveu a evolução da modelagem das interações da luz com superfícies e materiais, além de promover maiores níveis de realismo e detalhes. Todos estes avanços, combinados com as evoluções dos hardwares (GPUs) e dos softwares (engines de jogos), proporcionam hoje experiências visuais que mal conseguimos distinguir entre a fantasia e a realidade.
Já o DLSS e o FSR, são tecnologias que visam acelerar a performance e a taxa de quadros, possibilitando as GPUs renderizarem as cenas em baixa resolução e a partir delas, utilizar IA e algoritmos que a redimensionam para altas resoluções e assim, mantém as taxas de quadros altas ao mesmo tempo que reconstroem os detalhes das imagens. Graças a elas, os jogadores terão mais flexibilidade para definir ajustes e configurações que privilegiam a taxa de quadros, sem sacrificar a qualidade geral da imagem, embora em muitos casos acabe sendo necessário desativar as tecnologias voltadas para a iluminação, como é o caso do Ray Tracing e do Path Tracing (não observado pelo autor do artigo).
Sei que a esta altura do campeonato, muitos devem estar se perguntando: qual é a minha preferência: por incrível que pareça, NENHUMA das duas abordagens! Na minha opinião, a qualidade gráfica deverá ser boa o suficiente e embora também aprecie bastante os gráficos realistas, a minha preferência está mesmo nos belos gráficos cartunescos. Inclusive, nem sequer me preocupo muito com as altas definições (outro requisito essencial para os gráficos de ponta), pois até mesmo uma simples definição HD (720p) já dá conta do recado. Já em relação a taxa de quadros, desde que esteja entre 30 a 60 FPS (de cenas “movimentadas” para cenas “mais calmas”), já me dou por satisfeito.
Já em relação ao Ray Tracing e Path Tracing, “são outros 500”… &;-D