Pois acredito que estes, são os portáteis construídos pela Apple! A partir do momento em que a empresa lançou o seu novo SoC ARM M1, já sabia que seria uma questão de tempo para a empresa se destacar no mercado de dispositivos ultra-compactos. No entanto, confesso que ainda tinha algumas dúvidas em relação a performance bruta desta classe de chips, apesar de acreditar também que eles não fariam feio no segmento dos portáteis. Foi a partir do lançamento do MacBook Pro de 2024, equipado com o poderoso SoC Apple M3 Max, minhas dúvidas terminaram…
“With the launch of the M3 MacBook Pro lineup, Apple raised the bar on what a laptop was capable of — not just for itself but for the industry as a whole. The M3 MacBook Pros reigned supreme as some of the most powerful laptops on the market, propelled by the M3 processor, the best of Apple’s line of Silicon chips for Mac. 2024 is proving to be a big year for laptops, with all eyes on Windows machines equipped with the new Snapdragon X Elite chip. Designed (not so subtly) to be a direct response to Apple’s M3 processors, these machines will soon have to contend with Apple’s next generation of M4 chips, likely later this year.”
— by ZDNet.
Se antes o SoC já se destacava pela sua performance bruta, ele se tornou ainda mais evidente em vista do baixo consumo de energia, se comparado com as soluções x86 disponíveis no mercado (pois até o momento, ainda não existem soluções ARM concorrentes que rivalizem com os SoCs da Apple, apesar da Qualcomm dizer o contrário). Porém, todas estas análises de baseiam nos números dos testes de performance (benchmark) que foram publicados em diversas mídias especializadas. Para se ter uma real noção do quão poderoso seria um equipamento dotado deste SoC (e todo o conjunto de especificações), seria necessário ter um nas mãos.
Jason Hiner (editor chefe do portal ZDNet) publicou uma análise de suas impressões gerais sobre o novo Apple MacBook Pro de 14″, equipado com o SoC Apple M3 Max e dotado de um conjunto de especificações técnicas que fazem jus, ao patamar do equipamento em questão: CPU de 16 núcleos (não menciona a quantidade de núcleos de performance e de eficiência), GPU de 40 núcleos, NPU de 16 núcleos (não menciona o poder computacional da unidade), 64 GB de RAM (“memória unificada”) e uma unidade de armazenamento SSD de 2 TB, tudo isto por “apenas” US$ 4.299. Se porventura não estiverem satisfeitos com estas especificações, unidades com mais recursos estão disponíveis! O problema, será o preço final…
Ciente de que esta estação de trabalho portátil possui uma incrível capacidade computacional, Hiner realizou testes intensivos para o processamento de imagens de 42 megapixels no formato RAW, provenientes de uma câmera Sony Alpha e o software Adobe Lightroom. Além disso, também fez edições de fotos, vídeos e áudios, com os softwares Photoshop, Premiere e GarageBand, respectivamente. O Lightroom e o Photoshot receberam uma atenção especial, por prover recursos voltados para a IA, que por sua vez tende a afetar a performance das máquinas que não possuem hardware dedicado para processar estas intruções. Outros dispositivos também foram testados, como o Mac Studio (dotado do SoC M2 Ultra), o MacBook Air e o MacBook Pro (ambos com o SoC M1 Pro).
Nos testes baseados Lightroom Denoise (com IA), as fotografias processadas no novo MacBook Pro (M3 Max) demoraram em torno de 17 a 19 segundos, sendo superado pelo antigo MacBook Pro (M2 Ultra) com tempos em torno de 12 a 15 segundos. Já em relação aos testes de CPUs e GPUs feito através do Cinebench, a GPU do MacBook Pro (M3 Max) obteve uma pontuação de 12471, superando o MacBook Pro (M2 Ultra) em +30% (este último obteve a pontuação de 9185). Já em relação a CPU, as coisas ficaram um pouco mais equilibradas: o SoC M3 Max obteve pontuações entre 1573 e 140, ao passo que o SoC M2 Ultra obteve pontuações entre 1913 e 125, respectivamente em processamento single e multi-core.
E olha que estes SoCs se situam em categorias diferentes (Ultra e Max)… &;-D