… instâncias de máquinas virtuais (EC2)! Como todos já sabem, a Amazon WEB Services (AWS) é a fornecedora de serviços “nas nuvens” líder no mercado e um dos serviços essenciais oferecidos por ela, são as suas “generosas” VMs. Embora sofra uma forte concorrência da Microsoft (Azure) e do Google Cloud Platform (GCP), ela ainda se mantém à frente das demais, oferecendo a opção de criar instâncias com até 448 núcleos. Inclusive, até hoje me pergunto quais aplicações e serviços fariam o uso de uma VM “multi-mega-max-plus”, em termos de recursos computacionais…
“In a release given to PR Newswire, Liftr Insights has identified the existence of an 896-core Amazon Web Services cloud provider instance, which substantially dwarfs the highest core counts available with Tencent and Microsoft Azure service plans. Using this much of AWS’ computing power will cost a pretty penny, of course – an estimated range of $150 per hour to around $400 per hour depending on configuration and city – but considering the scale at which modern tech enterprises operate, this actually still seems viable.
— by Tom’s Hardware.
E pelo visto, esta diferença vai se tornar ainda maior: a Liftr Insights (uma empresa de consultoria especializada em análise de dados provenientes de grandes provedores de serviços “nas nuvens”) descobriu que a Amazon possui uma instância com incríveis 896 núcleos computacionais (praticamente o dobro em relação ao que oferece atualmente)! Inclusive, com uma faixa estimada em termos de subscrição, variando entre 150 a 400 dólares por hora, dependendo das configurações adicionais e da localização (cidade) do cliente. Resumindo: com tanto poder computacional, ela é capaz de rodar até mesmo Crysis em 4K!
Brincadeiras à parte, esta instância em particular foi descoberta não só apenas nas costas leste e oeste dos Estados Unidos, mas também no exterior, destacando-se cidades como Seul (Coreia do Sul) e Sydney (Austrália). Por se tratar de regiões que possuem uma importância estratégica relacionada a geopolítica, fabricação de chips e tecnologia em geral, Tab Schadt (CEO da Liftr Insights) acredita que “faz sentido” toda esta procura internacional particularmente elevada por toda a computação em nuvem bruta que a Amazon está disposta a vender. Inclusive, existe até mesmo a expectativa por “instâncias maiores” em um futuro não muito distante!
A Amazon (através da AWS) foi uma das responsáveis pelas bases da computação em nuvem moderna, além de estar em operação desde 2002 e fornecer serviços sob demanda, para uma parte significativa da Internet durante a maior parte desse tempo. Por isto, não é algo surpreendente vê-la dominando este segmento! Além de atender a 1,45 milhões de empresas no mundo inteiro (dados de 2022), muitos serviços populares também dependem da sua infraestrutura, como é o caso da Airbnb e Netflix. Será que um dia, a concorrência também será capaz de fornecer instâncias de tal magnitude para os seus clientes?
E em pensar que há pouco +3 anos, mal conhecia a “tal da nuvem”… &;-D