Tão bom quanto “Alone in the Dark”? Eis, “Still Wakes the Deep”!

Há muitos anos, joguei o clássico “Alone in the Dark” (1992). Na época, ainda estava descobrindo os jogos eletrônicos voltados para a plataforma PC e apesar de não ser muito fã deste gênero, tive maravilhosas experiências e me diverti bastante. Já as edições posteriores, bem: apesar de “não fazerem feito”, elas também entregaram as suas experiências de jogo e boas doses de diversão. Mesmo assim, não se comparavam com a edição original. Até cheguei a experimentar outros bons jogos do gênero, destacando-se a série “Resident Evil”

“Don’t look down. Don’t look down. Don’t look down. Waves the size of skyscrapers explode beneath me as I creep across a busted metal beam in the middle of the North Sea, suspended at the base of an oil rig that’s in the process of collapsing. I’m crawling swiftly but carefully, knees sliding on the wet metal and eyes locked on the platform in front of me. Don’t look down. I look down. The cold sea is boiling just inches from my beam, white spray reaching up, threatening to pull me under miles of suffocating darkness and pressure. Fuck.”

— by Engadget.

E agora, mais um título poderá entrar na minha lista (que a cada dia cresce, aumentando a incerteza de que um dia, irei realmente jogá-los): eis, “Still Wakes the Deep”! Desevolvido pelo estúdio The Chinese Room (que também foi o responsável pelos títulos “Amnesia: A Machine for Pigs”, “Dear Esther” e “Everybody’s Gone to the Rapture”), o novo jogo de terror em primeira pessoa se passa no ano de 1975 e é ambientado em uma plataforma petrolífera em alto mar chamada Beira D, classificada como “um grande labirinto de metal”. Ele também estará está repleta de um rico e charmoso elenco de personagens das Ilhas Britânicas, sendo a maioria deles escoceses. O jogador irá assumir o papel de Caz, um eletricista da plataforma cujo melhor amigo é Roy, o cozinheiro.

Embora seja um novo título, voltado exclusivamente para as plataformas atuais (PC, Xbox S/X e PS5), ele é visto mais com um jogo de sucesso da sétima geração de consoles (PS3 e Xbox 360), desprovido do inchaço dos jogos AAA modernos (esta também foi uma dos detalhes que me chamaram a atenção). Possui uma loop central, o qual promove o desenvolvimento da narrativa (e vice-versa), além de uma mecânica que evolui constantemente, sem se tornar repetitiva ou complicada (foi justamente isto que me fez abandonar “The Evil Within”). Quanto ao terror, ele assume várias formas, seja protagonizado por monstros e ameaças sobrenaturais, ou através de uma ambientação inóspita e selvagem: pois além da fragilidade da plataforma, ainda teremos que lidar com a onipresente fúria do mar do norte.

Após a plataforma de petróleo perfurar uma substância misteriosa localizada nas profundezas do Mar do Norte, um organismo gigante e misterioso assume o controle desta estrutura, destruindo seus corredores de metal e infestando os corpos de alguns membros da tripulação. Caz terá a missão de sobreviver às estas criaturas e escapar da plataforma, além de ajudar e salvar Roy, cujo corpo está se deteriorando rapidamente, porque ele não consegue obter a insulina necessária para tratar da sua diabetes. Para finalizar, o protagonista nem sequer terá armas à sua disposição, sendo obrigado a se virar com uma simples chave de fenda, para ajudá-lo a abrir fechaduras e desparafusar painéis de metal. Tal como muitos jogos de terror, o foco está na sobrevivência (e não no combate).

O que esperar de “Still Wakes the Deep”? Diferente das outras oportunidades, as minhas expectativas em relação ao novo título chinês estão centradas nas boas experiências de jogabilidade, algo que em geral é bem difícil de ver pelo fato dos jogos desta categoria geralmente serem “travados” (tanto na movimentação do personagem, quanto em suas ações). No entanto, pesa ao seu favor o fato de eu ter “aprendido com os erros do passado” e direcionar as minhas expectativas naquilo que o jogo pode oferecer e não, com base nas boas experiências que tive com os jogos anteriores. Resumindo: não espero um novo “Alone in the Dark”!

Mas se conseguir entregar a mesma diversão (e um pouco de nostalgia)… &;-D