Eis, uma situação inusitada: você investe um bom dinheiro em um PC para jogos, escolhendo a dedo todos os seus componentes internos: a placa-de vídeo 3D (diz a lenda que muitos jogadores montam o PC em cima dela), o processador, a memória RAM, a fonte de alimentação, etc. Para combinar com esta poderosa máquina, precisaremos de um bom teclado mecânico, que por sua vez traz todos os recursos necessários para oferecer as melhores experiências de jogo possível! No entanto, você descobre que foi banido por utilizar trapaças (sem saber)…
“Asus just announced its first rapid-trigger gaming keyboard, but the timing is awkward. The Falchion Ace HFX includes a rapid-trigger toggle, which immediately resets the keypress when you release it. Brands like Razer and Wooting have used this for speed tapping, allowing you to strafe very quickly in games like Counter-Strike 2. The problem? Valve just banned this sort of rapid triggering in Counter-Strike 2.”
— by Digital Trends.
Esta é uma situação recente, causada por jogadores que adquirem teclados mecânicos dotados do recurso de alternância de gatilho rápido, o qual que redefine imediatamente o pressionamento de tecla quando você a solta e assim, possibilita metralhar o adversário com muito mais rapidez. O problema é que a Valve proíbe a utilização deste recursos em jogos multiplayer (como é o caso de Counter-Strike 2), assim como outras empresas certamente farão o mesmo em relação aos seus jogos! Para variar, este é um dos principais atrativos do Falchion Ace HFX, o novo teclado mecânico ultra-compacto lançado pela ASUS.
Dotado do layout de 60% (em comparação a um teclado tradicional), ainda assim a ASUS conseguiu montar o conjunto de teclas baseadas no layout de 65% nele, além de manter as teclas em seu tamanho padrão (para jogos, isto faz diferença). Assim, poderemos contar com um periférico com dimensões minimalistas, mas que ainda assim preserva a disposição das teclas de setas direcionais, INS, DEL, PgUp e PgDw, as quais normalmente estão ausentes em teclados com layout de 60%. Por fim, este é o primeiro teclado da ASUS que usa interruptores Hall Effect ou magnéticos, tornando o seu pressionamento mais preciso e personalizável.
Dentre as demais características, está a boa construção interna e com um suporte de junta e cinco camadas de amortecimento de som interno, tornando o periférico resiliente o suficiente para aguentar os pressionamentos de teclas “exagerados” entre as partidas ou ainda, quando você estiver digitando de forma “frenética”. O teclado também oferece duas portas USB tipo C, designadas tanto para facilitar a reorganização dos cabos (dando a opção de escolher a porta mais adequada) quanto para compartilhá-lo entre dois computadores diferentes. Por fim, ele será o seu valor fixado a partir de US$ 150, mas dada a sua qualidade e valorização, não espere encontrá-lo no mercado por menos de 200 dólares.
Como fã de teclados mecânicos ultra-compactos, gostei muito do ASUS Falchion Ace HFX, especialmente pelo fato dele contar com as teclas direcionais (ou famosas “setinhas”), as quais normalmente são removidas em teclados com layout de 60%. Inclusive, este foi o principal motivo que me fizeram optar pelos teclados com layout de 65%, como é o caso do meu HyperX Alloy Origins 65. Se ele viesse com achatadas teclas low-profile, aí sim ele seria perfeito para mim!
Mas por ora, vou continuar com o meu teclado até ele “bater as botas”… &;-D